Guto Ferreira nunca jogou profissionalmente, mas desde cedo teve o futebol no seu dia a dia. Sabe o que ele fazia para ver os jogos mais de perto quando criança? Vendia sorvete nas arquibancadas em Piracicaba (SP), sua cidade natal. Mas ainda estava um pouco longe, ele queria ver o jogo mais de perto? Virou, então, gandula! Mais perto que isso só jogando mesmo, né? Ou no banco de reservas.
Em entrevista ao UOL Esporte, o técnico do Ceará conta como tudo começou, desde quando tinha 16 anos e comandava a molecada de 12 do colégio, passando pelo início no XV de Piracicaba e chegando ao São Paulo, onde foi multicampeão na base.
Guto rodou o Brasil, passou pela Europa e voltou ao futebol brasileiro antes chegar em seu melhor momento no futebol. O técnico de 55 anos nunca esteve tão em evidência, algo que não só tem a ver com o carinhoso apelido de 'Gordiola', mas também pela sua sólida trajetória nos últimos anos.
O apelido, que surgiu em 2014, dado pelo jornalista Flávio Prado, após a boa campanha de acesso da Ponte na Série B, é uma mistura da forma física de Guto com a comparação a Pep Guardiola, um dos maiores treinadores do momento, atualmente no Manchester City. Nada mal, né?