O Glorioso alcançou a Glória Eterna. Antes da Libertadores, já existia o Botafogo. Hoje, enfim, é o ponto da história em que eles se encontram de forma mais apoteótica. "Botafogo, Botafogo campeão!"
O clube que se orgulha de sua tradição, do seu DNA e do que emprestou à construção do futebol brasileiro, finalmente alcança o topo da América do Sul. E deu aula de como montar um time campeão, buscando nomes que estavam completamente fora do radar no mercado da bola.
Foi Monumental. No maior estádio do continente, em Buenos Aires, com a vitória épica por 3 a 1 sobre o Atlético-MG.
"Tem coisas que só acontecem com o Botafogo", repetiram os que provocaram ao longo dos anos. Mas neste 2024, a frase ganha outro sentido.
Ser campeão após ter um jogador expulso com menos de um minuto? Sim, Botafogo. Reestruturação financeira e esportiva de forma tão rápida no modo SAF? Só com o Botafogo. Cura das feridas psicológicas depois de um ano tão traumático no Brasileirão? Ele, o Botafogo.
"Ninguém cala esse chororô!". Sim. O choro de alegria, até de uma incredulidade misturada à euforia, ao alívio e ao êxtase de alcançar o maior título da história do clube.
Torcer pelo Botafogo ao longo de décadas foi visto como algo sem lógica. Não por acaso essa geração de torcedores alvinegros se dizem "escolhidos" por essa paixão.
Mas o que não falta é motivo que justifique a conquista deste histórico 30 de novembro, em Buenos Aires, diante do Atlético-MG. Venceu o melhor. Venceu quem investiu de forma certeira. Venceu quem teve o melhor técnico (Artur Jorge). Venceu o Botafogo.