Um calendário que chegou a ser suspenso e que depois enfrentou longo tempo com jogos realizados de portões fechados. Os efeitos da covid-19 afetaram - e ainda afetam - as finanças dos clubes brasileiros. E o que se vê neste mercado da bola reaberto para 2022 é um misto de cautela, pragmatismo e pontualidade.
Entre os com maior poder aquisitivo, o Palmeiras é quem mais gastou até aqui. Foram cerca de R$ 36 milhões com as compras de Atuesta e Murilo, mas tudo dentro de um planejamento orçamentário que contou com alguns desligamentos de jogadores com altos salários, casos de Borja, Felipe Melo, William Bigode e outros.
Atlético-MG e Flamengo, com definições recentes sobre o treinador, ainda estão tímidos. O Galo até trouxe a estrela internacional Godín, mas sem custos, assim como o atacante Ademir, ex-América-MG. Só abriu os cofres para o atacante Fábio Gomes, pelo qual desembolsou cerca de R$ 4,5 milhões. Já o Rubro-Negro ainda não se reforçou.
Entre os endividados, Corinthians, São Paulo e Santos têm optado —na maioria das vezes— por jogadores livres de contrato. Já o Fluminense se mostra mais ousado, tendo já gasto R$ 10 milhões.
Num mundo que passa por grandes transformações e que o futebol brasileiro parece acompanhar, a surpresa financeira atende pelo nome empresarial Red Bull Bragantino, que neste início de janela desponta como o maior gastador do país junto com o Palmeiras.
Ganharam asas de vez?