Símbolo de uma era de transição no Corinthians, que disputou a Série B e conquistou a América e o mundo no intervalo de apenas quatro anos, Anderson Sebastião Cardoso, mais conhecido como Chicão, se tornou um dos destaques do time e caiu nas graças da torcida pela dedicação.
Segundo zagueiro com mais gols vestindo a camisa corintiana — o recordista é Grané (48 gols em 179 jogos nas décadas de 1920 e 30) —, Chicão foi do inferno ao céu no time paulista. Em 247 jogos e 42 gols, ajudou o Timão a se reconstruir depois da queda para a segunda divisão do Brasileirão e conquistou oito títulos pelo Alvinegro ao longo de mais de cinco anos no clube.
Em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, Chicão recordou a chance de realizar o sonho de defender o clube do coração e da família, o amor pelo time que atuaria até na Série C (se necessário), a mudança de patamar corintiana após a contratação de Ronaldo Fenômeno e o dia em que foi dispensado por Luxemburgo no Flamengo. Hoje, como comentarista, analisa o Corinthians de Sylvinho com "preocupação".