Carlos Henrique Barbosa Augusto quer justiça. Aos 30 anos, Choco, como era conhecido quando jogava como volante ou lateral em vários times ao longo da carreira, vive uma longa batalha jurídica contra o CSA. O motivo? Dolos causados por quatro intervenções cirúrgicas no coração, todas realizadas durante o período no qual defendeu o time alagoano. São mais de três anos desde a saída do clube, o último da carreira interrompida.
Choco encontrou o maior adversário no esporte durante a preparação para a temporada de 2016. O diagnóstico de uma arritmia cardíaca, tratado como "coisa simples" pelos médicos, se tornou pesadelo. Foram quatro cardioversões realizadas sob anuência do CSA, que mirava uma recuperação mais rápida para contar com lateral durante a segunda parte do ano, mais especificamente na Série D do Brasileirão.
Os processos cirúrgicos, ao invés de acelerarem a reabilitação, comprometeram Choco, atualmente proibido de atuar em alto rendimento pelos problemas cardíacos. O longo período necessário para uma possível volta aos gramados bastou para o CSA dispensá-lo. Ali, o time que abriu as portas se tornou o grande adversário da carreira.