O ano de 2020 não está fácil para ninguém, e menos ainda para os times brasileiros que entram em campo contra rivais da Argentina. Com a queda do Internacional diante do Boca Juniors, em Buenos Aires, já são cinco as equipes do país eliminadas pelos vizinhos em competições continentais na temporada.
Flamengo, Athletico-PR (também na Libertadores), São Paulo e Vasco (na Sul-Americana) completam a lista de fregueses argentinos. Apesar de ter perdido ontem para Defensa y Justicia, por 3 a 2, nas quartas da Sul-Americana, o Bahia é o único brasileiro até aqui a vencer um duelo contra os argentinos, já que havia superado o Union nas oitavas. Será que a pressa que os clubes brasileiros tiveram para voltar a jogar após o pico da pandemia de covid-19 no país influenciou no fracasso continental?
Quando a Libertadores foi retomada, em setembro, os times argentinos pareciam em desvantagem. Todos faziam suas primeiras partidas oficiais depois de um hiato de seis meses, nos quais ficaram impedidos de jogar em razão de rigorosas medidas de controle do vírus no país. Enquanto isso, os times brasileiros já vinham treinando e jogando pelo menos desde junho.
A expectativa era que os argentinos sofressem com a falta de ritmo de jogo e com pouco condicionamento físico, mas os resultados em campo mostraram o contrário. O UOL Esporte lista algumas razões extracampo que podem ter levado o futebol argentino a bater os times brasileiros, mais ricos e com elencos mais estrelados.