Esqueça truco, cacheta ou pôquer. Os jogos de baralho, já há algum tempo, deixaram de ser os passatempos preferidos dos boleiros nas concentrações. O posto foi tomado pelos games, em celulares, computadores ou consoles.
É cada vez mais comum ver postagens de atletas nas redes sociais jogando algum tipo de game, seja um simulador de futebol, como Fifa e PES, ou os famosos FPS (First Person Shooter — jogos de tiros em primeira pessoa), como Counter Strike, Call of Duty ou Fortnite.
Com a paralisação do futebol e a impossibilidade de sair de casa, os games se tornaram ainda mais populares. Foi nesse período que diversos jogadores, entre eles Neymar, passaram a mostrar (mais) seu lado ePlayer —alguns deles transmitem suas sessões para milhares de seguidores pela plataforma de streaming Twitch, com alcances comparáveis ao que conseguem pro-players e influenciadores que vivem disso.
Além de jogar e "streamar" (transmitir ao vivo as sessões), muitos jogadores foram além: estão investindo em suas próprias equipes profissionais de eSports, se tornando CEOs. Alguns pensam apenas em fortalecer o cenário por afinidade. Outros veem nos eSports um investimento com retorno certo. Os games invadiram o mundo do futebol.