Love já aprontou muito. Ele mesmo admite. Seu próprio apelido surgiu de uma ousada peripécia que só não lhe custou uma dispensa ainda no sub-20 do Palmeiras porque seus companheiros lhe salvaram com um abaixo-assinado.
Na infância no seu amado bairro de Bangu ele "era só mais um Silva", como o sobrenome e o próprio funk de sua Zona Oeste (RJ) dizem, mas somando gols e causos da bola, construiu um "Império do Amor", tabelou com Ronaldinho Gaúcho, virou "padrinho" de Mbappé na França, se tornou ídolo na fria Rússia e no meio deste espiral de emoções, encontrou em Tite, ex-técnico da seleção brasileira, as palavras necessárias para mudar seus hábitos e se tornar um jogador mais responsável e longevo.
Aos 39 anos, possui idade de veterano e saúde de um garoto, que em sua fase "paz e amor" o faz viver a era "Menino Love", como gostam de dizer os funcionários do Sport, sua nova paixão.