OIha, eu me tornei palmeirense com o tempo. Meus filhos convivem no clube, jogam futsal no Palmeiras, estão sempre por lá, e eu também, sempre que posso, vou ver os treinos. Acho que são coisas assim que criam um amor. Eu tenho uma paixão muito grande pelo clube. Por tudo que já passei aqui, para mim, é impossível não amar o Palmeiras.
Onde quer que eu esteja, o torcedor me trata bem, trata meus filhos bem, demonstra carinho. Eu fico muito feliz, porque isso é fruto de um trabalho também, de uma dedicação. Eles sabem que podem contar comigo sempre, que eu vou estar ali para defender a camisa do Palmeiras muito bem, vestir a camisa para representar eles bem dentro de campo.
Quando eu saí do Palmeiras [em 2020], eu já pensava que um dia iria voltar. Eu fiquei muito triste por ter que sair naquele momento. Contente, também, porque eu ia viver uma nova experiência, ficar em um país diferente, ter tranquilidade para treinar para jogar.
Porque naquela época, estava tudo muito confuso para mim, todos sabem. São coisas já resolvidas, que a gente deixou para trás. Mas aquele tempo no Qatar foi um período importante. Eu precisava de um amadurecimento, de um descanso. No Qatar, a gente joga e treina muito pouco. E eu precisava mesmo descansar.
Dudu foi inocentado em janeiro de 2021 em um inquérito que investigava suposta agressão do jogador a sua ex-mulher. O caso inicialmente ganhou grande repercussão, e o jogador foi emprestado pelo Palmeiras ao Al Duhail, do Qatar.