Roger Machado não resistiu à queda de desempenho e à eliminação na Libertadores e não é mais o técnico do Fluminense. A demissão no Tricolor parece repetir outros momentos da carreira do treinador, que despontou como jovem esperança e ainda não decolou. O que acontece em seus trabalhos?
Seja no Grêmio, Atlético-MG, Palmeiras, Bahia ou Fluminense, Roger costuma chegar coberto de elogios e ser muito querido por atletas e funcionários. O conhecimento de futebol acima da média fica bem claro a cada conversa, e os firmes posicionamentos sobre política e sociedade o diferenciam dos colegas.
Mas em todos os clubes, o que começa bem degringola. Após o primeiro trabalho, o melhor de sua carreira, o treinador só ficou mais de um ano no Bahia, onde o próprio presidente, Guilherme Bellintani, hoje diz que deveria ter encerrado a passagem antes do que fez.
Na opinião do dirigente, o sistema de Roger Machado foi rapidamente lido pelos adversários, sem que alternativas fossem desenvolvidas. No fim, o que era esperança acaba em frustração e apatia. A crítica é a mesma em Galo, Verdão e Flu.