A seleção brasileira joga hoje (2) contra o Chile recolhendo os cacos.
Esqueça a base do time que empilhou seis vitórias nas seis primeiras rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundo do Qatar. Também deixe de lado a campanha cheia de testes vice-campeã da Copa América em julho. O time que entra em campo às 22h (de Brasília), no Estádio Monumental de Santiago, será o resultado de uma mistura inédita em cinco anos de trabalho com Tite.
O técnico convocou 25 jogadores no dia 13 de agosto. Na última sexta-feira (27), precisou cortar nove nomes da lista porque os clubes da Inglaterra se uniram para proibir que os convocados da América do Sul viajassem por motivos sanitários. Tite, então, chamou outros nove jogadores. Mas dois deles viraram desfalques — oficialmente — pelas mesmas razões. E mais um da lista original também foi obrigado a voltar para a Rússia. Resultado: 12 cortes dentro de um grupo de 34 convocados. Hoje, contra o Chile, serão só 22 jogadores disponíveis.
Na composição deste grupo desfigurado existe uma mistura de gerações com cinco campeões olímpicos de Tóquio-2020 ao lado de três veteranos acima de 35 anos. E mais: são dez jogadores que atuam no futebol brasileiro, um recorde sob o comando de Tite, e quatro nomes que nunca tinham sido convocados antes. Um quebra-cabeça que o técnico terá a missão de montar para tornar o Brasil competitivo hoje e em mais dois jogos, contra Argentina e Peru.