O amor como resposta a tudo e todos. Gabriel Jesus procura levar a vida assim há 22 anos. O jovem centroavante da seleção brasileira conviveu com críticas na Copa do Mundo e se fechou no núcleo familiar e de amigos para se reerguer. Um ano depois, tendo colocado em prática os ensinamentos da mãe Vera de não guardar rancor, terminou a Copa América como destaque na campanha pelo título, anotando gols na semifinal diante da Argentina e na decisão contra o Peru.
O próprio Gabriel Jesus tentou explicar em entrevista exclusiva ao UOL Esporte sobre as mudanças pelas quais passou neste período de um ano e que ajudaram a apresentá-lo como um jogador mais maduro, versátil e decisivo em uma seleção sem Neymar. Não há ódio, nem rancor. Apenas o pensamento constante de evoluir, evoluir e evoluir.
Evolução foi uma palavra repetida pelo centroavante de Tite e do Manchester City diversas vezes ao longo da conversa, em um hotel na cidade de São Paulo. Jesus se diz maduro o suficiente para reconhecer as falhas no Mundial e usá-las para crescer como jogador de futebol, aproveitando o que aprendeu em casa e as lições que a vida o deu. Ele evita acompanhar as críticas feitas ao seu trabalho como camisa 9, e procura colocar sobre si próprio a exigência de virar a referência da seleção.