Faltando um ano para o início das Olimpíadas de Paris, e um ano e dois dias para as primeiras apresentações da ginástica artística feminina, a dúvida não é mais se Rebeca Andrade vai ganhar medalha na França. A pergunta é: uma vez saudável, quantas medalhas ela trará na mala?
Atual campeã mundial do individual geral e bronze no solo, a brasileira defenderá em Paris o ouro conquistado em Tóquio no salto, é obstinada em ganhar uma medalha nas paralelas assimétricas, e recentemente mostrou que pode entrar na briga pelo pódio na trave. Dependendo da condição física das colegas, ainda dá para sonhar também com pódio por equipes.
É um cenário absolutamente inédito no esporte olímpico brasileiro. No momento em que o Time Brasil expande o leque de possibilidades de pódio, deixando de depender dos 'carros-chefes', o desempenho de uma única atleta pode fazer o Brasil mudar de patamar no quadro de medalhas.
Rebeca não pensa nisso. Acostumada desde muito cedo a lidar com as expectativas que os outros colocam sobre o desempenho dela, segue concentrada naquilo que está sob seu controle: a constante evolução técnica, física e mental. Uma fórmula que tem dado certo e que ela explicou ao UOL.