A Espanha ganhou, pela primeira vez em sua história, a Copa do Mundo feminina. Com muita troca de passes, elas driblaram um boicote e diminuíram as críticas ao técnico Jorge Vilda para chegar à final pela primeira vez na história e bater a Inglaterra - atual campeã da Eurocopa - para levantar a taça no Estádio Olímpico, em Sydney, na Austrália.
De quebra, a seleção espanhola viu uma nova estrela surgir para o futebol: Salma Paralluelo. A atacante trocou as pistas de atletismo pelos gramados e assumiu o protagonismo na reta final da competição, adaptando o tiki-taka espanhol à sua velocidade e faro de gol.
Outro a sair "grandão" foi Jorge Vilda. Bancado pela Federação espanhola apesar de ser taxado como "de terceira divisão" por parte do elenco, o treinador deixou a crise no passado e se uniu "a quem quis ficar" para construir uma campanha inédita no Mundial.
O título coroa também o bom trabalho do Barcelona com o futebol feminino. O atual campeão da Champions conta com nada menos do que nove representantes, como Paralluelo, Aitana Bonmati e Alexia Putellas.