Para definir Everaldo, os rótulos não funcionam. Não dá para se referir a ele como um dos craques do tricampeonato mundial conquistado no México, em 1970, pela seleção brasileira - embora o fosse. Não dá para usar "ídolo do Grêmio" e achar suficiente para identificá-lo.
Hoje, poucos vão ligar o nome à pessoa. As definições sobre um dos maiores laterais da história do Brasil acabaram se perdendo entre tragédias e lendas. Talvez porque Everaldo tenha se transformado em memória muito cedo: ele tinha 30 anos quando um acidente o matou em 27 de outubro de 1974.
Everaldo permanece imortal para quem carrega seu sangue e para quem suou ou chorou ao seu lado. E reconstruir sua jornada é desses deveres que o jornalismo tem com a história. Por isso, vamos reviver juntos os feitos de quem foi um dos craques da Copa do Mundo de 1970 e até hoje é lembrado na bandeira tricolor, que ganhou a estrela dourada por causa do jogador.