Everton Ribeiro foi um dos destaques da seleção brasileira contra a Venezuela na vitória por 1 a 0 da última sexta-feira (13), pela terceira rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo do Qatar.
Em sua estreia como titular aos 31 anos de idade e vestindo logo a camisa 10, o jogador do Flamengo participou da jogada do gol de Roberto Firmino ao levantar a bola na área para a ajeitada de Renan Lodi. Foi como um recado para o técnico Tite: diante da longa fase de oscilações de Philippe Coutinho — que só não está convocado por lesão —, dá para confiar no substituto.
A imposição de concorrência para Coutinho é uma boa notícia na seleção que tenta se reinventar no ciclo até 2022. Outro candidato é Lucas Paquetá, convocado justamente como reposição para o desfalque do meia do Barcelona. Hoje no Lyon, o ex-flamenguista teve o nome duramente questionado por uma razão que dá para entender: ele mal jogava na Itália e ainda não se firmou na França.
Mesmo contestado, Paquetá foi convocado porque está adaptado ao sistema de jogo de Tite e em um contexto de pouco tempo para treinar isso pode fazer a diferença. Ele teve boa atuação no Morumbi.
Também há outra razão, mais profunda: além dele, quem mais desempenha essa função de meia construtor, o armador de jogadas por dentro do campo, em alto nível, no Brasil ou na Europa? Tem alguém pronto além desses três nomes para aparecer na lista? Trocá-los por quem? Diante da solução oportuna que Everton Ribeiro proporcionou, é isso que o UOL Esporte tenta responder.