Fabinho é um dos jogadores mais respeitados do mundo na atualidade. Está em sua terceira temporada de Liverpool, com títulos da Liga dos Campeões e do Campeonato Inglês (como titular) nas anteriores. É até difícil explicar por que um jogador que brilha no mais alto nível do futebol da Europa não é uma peça importante na seleção.
Jurgen Klopp é um dos que estranha isso. E deixa claro ao ironizar Tite: "Ele [Fabinho] pega muitos voos durante a pausa para jogos da seleção, só não joga", disse, em 2019. Nesta semana, por causa da lesão do volante em uma partida da Champions, provocou dizendo que o treinador brasileiro não está preocupado com as notícias médicas porque "nunca o põe para jogar".
Parece uma sina: agora, Fabinho somava quatro convocações seguidas para o time de Tite até que, ontem (28), foi cortado dos últimos dois jogos do ano pelo problema muscular. Aos 26 anos, Fabinho tem apenas 12 jogos com a camisa do Brasil. A explicação começa com a proibição do Mônaco para que ele jogasse as Olimpíadas de 2016. Chega ao auge com a opção de Tite em não convocá-lo para a Copa América, três anos depois. E segue com o corte atual.
Em resumo, ele ainda não aconteceu na seleção. Nesta longa entrevista ao UOL Esporte, Fabinho relembra essas decepções, fala sobre a terceira função que exerce com sucesso na Europa (ele foi deslocado para a zaga com a lesão de Van Dijk) e como pretende, enfim, brilhar com a camisa amarela.