A carreira de Felipe Andreoli decolou nos últimos anos. CQC, Encontro, Esporte Espetacular e, agora, Globo Esporte. Mas há 15 anos, as coisas eram bem diferentes. Em 2006, ele era vídeorrepórter da TV Cultura e tinha de operar a câmera, segurar microfone, fazer entrevistas e ainda gravar suas passagens, sem ajuda.
"O Leão chegou a falar que eu roubava emprego de cinegrafista e não respondeu pergunta para mim em coletiva. Cinegrafista batia palma, esbarravam em mim no meio da coletiva", lembra. "Os caras achavam que eu estava roubando o emprego deles. Ali foi onde passei a pior fase".
Segregação, mesmo. Os repórteres não me consideravam repórter. Os cinegrafistas não me consideravam cinegrafista. Era um pária, praticamente".
Em entrevista ao UOL, Andreoli conta como construiu sua carreira desde as tardes com o pai famoso, o início como repórter-abelha e o amadurecimento profissional que o levou à Globo.