O cabelo repartido milimetricamente com gel e o porte físico atlético não indicam que ali está um ex-jogador de futebol. Mas, aos 46 anos, Luis Figo ainda sabe bem o valor que uma imagem bem cuidada carrega.
No Rio de Janeiro para um evento da Liga dos Campeões, o português conversou com exclusividade com o UOL Esporte. Polido nas palavras, o melhor jogador do mundo de 2001 faz jus ao cargo político que exerce na gestão de Aleksander ?eferin, presidente da UEFA. Evita emitir preferência no embate entre Cristiano Ronaldo e Messi, sai pela tangente quando confrontado sobre sua candidatura (e desistência) à presidência da Fifa, mas, não sem depois de alguma insistência, dá o seu diagnóstico para o momento de baixa do futebol brasileiro:
Cada vez é mais difícil ganhar. Os outros têm talento, se reforçam e têm gerações melhores que a do Brasil nesse caso".
O craque-cartola ainda minimizou os recentes episódios polêmicos que envolveram Neymar e, quando questionado sobre o melhor brasileiro que viu jogar, deu como primeira resposta um ídolo de uma geração diferente da sua. Uma pista? Não atuou por Barcelona ou Real Madrid...