Sangue, suor e olho roxo

Pela primeira vez na história, o Brasil ganha medalha por equipes na ginástica artística. E foi difícil...

Demétrio Vecchioli do UOL, de Paris Miriam Jeske/COB

Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Julia Soares serão, para sempre, lembradas pelo maior feito da ginástica brasileira até hoje. Se antes Daniele Hypólito foi a primeira brasileira a subir no pódio em Mundiais, Daiane dos Santos foi a primeira campeã mundial e Arthur Zanetti, o primeiro ouro em Olimpíadas, agora um país inteiro pode dizer que é medalhista olímpico.

Com sangue, suor e, literalmente, um olho roxo, as cinco ginastas levaram a equipe brasileira ao terceiro lugar na competição por equipes feminina dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, atrás de Estados Unidos e Itália, mas à frente de Grã-Bretanha, Canadá, China, Romênia e Japão. Na hierarquia da modalidade, não há nada maior do que isso.

Miriam Jeske/COB
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Brasil na elite

Quem falasse em chance de medalha do Brasil por equipes em Olimpíadas vinte anos atrás seria taxado de louco. Mesmo quando teve Daiane dos Santos, campeã mundial no solo em 2003, Daniele Hypolito, vice-campeã mundial em 2001, também no solo, e Laís Souza em Atenas-2004, nem sequer passou à final. Em Pequim-2008, com o reforço de Jade Barbosa, naquela Olimpíada, dona de um bronze em Mundiais no individual geral, ficou em oitavo.

Não era falta de talento daquela geração, que se mistura à atual graças a Jade, hoje com 33 anos e três pódios em Campeonatos Mundiais. Mas porque o degrau para subir ao pódio olímpico sempre foi altíssimo. Nos últimos 50 anos, só seis países conseguiram o feito: Rússia (a maior campeã), EUA, Romênia, China, Alemanha Oriental e Grã-Bretanha, essa com um único bronze em Tóquio-2020.

A disseminação de conhecimento ajudou a tornar a disputa mais global. Vide a presença da ucraniana Iryna Ilyashenk na comissão técnica. Antes, passaram pelo Brasil, e deixaram importantes ensinamentos, o também ucraniano Oleg Ostapenko e o Valeki Liukin, ex-ginasta soviético naturalizado norte-americano.

Gabriel BOUYS / AFP

O caminho até aqui

Depois daquela final de 2008, o Brasil só faria outra final por equipes em casa, no Rio de Janeiro, quando ficou em oitavo, a quatro pontos do pódio. Em Tóquio, nem se classificou para a Olimpíada. Rebeca deixou o Japão com duas medalhas só porque o Brasil conseguiu vagas individuais.

A chegada ao pódio hoje, porém, começou a se consolidar um ano antes, no Mundial do ano passado, e com o mesmo time que está em Paris. Naquele dia, Rebeca não foi perfeita, mas Flavinha segurou o Brasil. Acertou as quatro apresentações e ajudou a garantir a vantagem de um ponto e meio sobre a França, bronze.

Aquele resultado mostrou que era possível e a confederação brasileira poupou ao máximo suas estrelas, que quase não competiram internacionalmente em 2024. Mesmo no Troféu Brasil, Rebeca só fez as paralelas, por exemplo. Tudo para que elas chegassem inteiras ao momento mais importante da ginástica brasileira.

Deu certo.

Jamie Squire/Getty Images

"Não comemora ainda"

As rivais pelo bronze foram a China, que reforçou seu jovem time, como sempre faz em ano olímpico, e a Grã-Bretanha, campeã europeia de 2023. A idade chinesa pesou, e elas terminaram em sexto lugar. Mas as britânicas, mesmo sem as irmãs Gadirova, fora por lesão, se recuperaram de falhas nas eliminatórias e foram quase perfeitas.

O Brasil, não. Logo no aquecimento, Flavinha caiu das barras assimétricas e cortou o supercílio. A queda foi grave, seu rosto inchou imediatamente e seu olho ficou roxo. Durante toda a competição, mostrou incômodo pelo curativo. Talvez reflexo disso, o time brasileiro perdeu quase dois pontos na comparação com as eliminatórias. Foi uma série de pequenos problemas, e só um grave: a queda de Julia Soares na trave. Na final, só três atletas se apresentam por aparelho, e não há descartes.

Rebeca e Flávia vacilaram na trave, Jade e Flávia no salto, último aparelho do Brasil. Quando Rebeca foi para o seu salto, o Cheng quase perfeito que surpreendeu o mundo no ano passado, ela sabia que tinha de ser perfeita. A nota da brasileira, 15,100, indicava que sua xará britânica, Rebecca Downie, poderia levar seu time ao pódio se tivesse acertado sua série. Mas o se não existe. Ela teve desequilíbrios em uma série relativamente simples e tirou 12,933.

Essa foi a apresentação chave, mas a que definiu o pódio brasileiro foi a da última britânica, Alice Kinsella. A nota necessária para ultrapassar o Brasil era 13,8, alta para a trave e para o histórico dela. Quando o 13,600 saiu, as brasileiras comemoraram de forma mais discreta que as britânicas, mesmo já entendendo que seriam bronze.

Era uma recomendação do técnico Xico: "Vai que tem uma revisão, espera". As rivais, pelo contrário, saíram pulando. Até serem avisadas que haviam ficado em quarto. Uma diferença de 0,234 que valoriza cada brasileira, cada apresentação. Tinha que ser assim.

O ouro foi para os EUA de Simone Biles, que estavam em outro patamar, com 171,296. Mas o Brasil chegou perto, também, da Itália, prata com 165,494 -quando Angela Andreoli se apresentava no solo, fechando a participação italiana, a prata ainda era possível para o Brasil.

Passo a passo do salto de Rebeca

Lionel Bonaventure/AFP Lionel Bonaventure/AFP

'Vou estar aqui em 4 anos'

Flávia Saraiva sobre competir machucada: "Nao foi a minha melhor competição, mas dei o meu melhor. Não estava enxergando direito. Falei pras meninas que ia dar meu 100% e lutar até o final. Dei o sangue, literalmente, e o resultado veio. Estou muito feliz. Me sinto abraçada pela minha equipe, nos amamos muito, sabemos como uma luta pela outra"

Sobre a medalha inédita: "As pessoas tiveram a oportunidade de ver hoje duras horas de Brasi. Mas isso é fruto de um trabalho de 40 anos. Estamos conquistando passo a passo. Esse resultado vale muito para a gente. O Brasil não era nada nesse esporte, começamos com talento individuais e hoje somos uma potência, uma escola de ginástica", diz Jade Barborsa.

O que passou na cabeça na hora que foram campeãs: "Fiquei muito feliz, não consegui conter o choro. Sabemos o quanto a fente trabalha e se dedica ao esporte. Às vezes, não estamos 100% para treinar, mas temos que lutar contra isso e se esforçar. É gratificante ver a medalha no peito e ver como a ginástica está evoluindo", diz Julia Soares.

Jade Barbosa sobre se aposentar: "Eu não sabia se eu vinha para Paris. A gente não sabe o dia de amanhã. Eu dei tudo o que eu tinha e estou muito realizada pelo esporte. E vou continuar dando. Daqui a quatros anos eu vou estar aqui com vocês podem ter certeza. O que a ginástica precisar de mim eu vou fazer."

Lorrane Oliveira sobre o que pensou quando descobriu que ganhou uma medalha: "Consegui, minha irma." (a irmã da atleta faleceu recentemente, aos 21 anos).

Rebeca Andrade sobre competir contra Simone Biles: "É uma honra. É é uma referência para o mundo todo, inclusive para mim. Ter a melhor do mundo achando o meu salto sensacional é incrível. Nós duas, como todas as atletas, queremos o melhor para os outros, que esteja bem. Hoje conversamos super rápido, no final do treino. A gente sempre troca umas palavras rapidinho, porque estamos concentradas."

Quem são as Five

Conheça a história do nosso time de atletas que representou o Brasil em Paris.

Miriam Jeske/COB

Jade Barbosa

É a ginasta mais velha em Paris, aos 33 anos. Surgiu como um fenômeno em 2007, quando chegou à categoria adulta com o bronze mundial no individual geral. Iryna conta que o mundo da ginástica foi pego de surpresa. "Como assim uma brasileira entre as ginastas mais completas do mundo?". Entre choros, erros e conflitos com o COB, viu, nos anos seguintes, sua carreira minguar. Quando todos já a davam como aposentada, entrou na equipe da Rio-2016.

Conviveu, depois, com lesões que a tiraram de diversas competições importantes, incluindo o Mundial Pré-Olímpico de 2019. Sem Rebeca, também, o Brasil ficou sem a vaga em Tóquio. Seria o momento para aposentaria? Ainda não.

Chegou até Paris com vaga incontestável dentro da seleção, ainda que já não seja a ginasta de antes. As limitações da idade impedem exibições espetaculares, para brigar por medalhas em aparelhos, mas são um porto seguro da seleção, especialmente nas eliminatórias.

Lionel BONAVENTURE / AFP

Rebeca Andrade

É, claro, a grande estrela da equipe, o "algo a mais" que permitiu ao Brasil mudar de patamar dentro da ginástica artística feminina. Mas demorou muito mais do que o esperado.

Rebeca já era um fenômeno aos 13 anos, fazendo saltos de finalista olímpica. Mas a ginástica só permite a estreia de uma ginasta no adulto aos 15, e ela teve que esperar até o Rio-2016 para sua estreia olímpica, prejudicada por uma cirurgia no joelho, a primeira.

Até 2021, Rebeca nunca chegou a um Mundial, sempre por causa de lesões. Também iria perder Tóquio-2020 se a Olimpíada não tivesse sido adiada pela Covid. Após a terceira cirurgia, estava mais forte. "Eu já sei o que preciso fazer", disse ao técnico Xico Porath.

A técnica apurada e o corpo privilegiado se somaram a uma mente potente. Aí, ela deslanchou. Um ouro e uma prata em Tóquio, e nove medalhas em três edições de Mundial, em todas as provas possíveis. Uma ginasta completa.

Jamie Squire/Getty Images

Flávia Saraiva

Ninguém ganha uma medalha olímpica por equipes sem uma Flávia Saraiva, que, desde que surgiu, ainda em uma Olimpíada da Juventude, tem sua carreira conectada à de Rebeca.

Flavinha só foi àquele torneio jovem em 2014, ganhando três medalhas, porque Rebeca, inicialmente convocada, se lesionou. Na Rio-2016, conquistou o país pelo carisma, e quase beliscou uma medalha na trave, terminando em quinto.

O "quase" passaria a ser uma sina. Repetiria o quarto lugar na trave no Mundial de 2019 e, em Tóquio-2020, se lesionou na última passada de sua apresentação de solo. Até voltou para a final de trave, mas sem as condições físicas adequadas.

Depois de uma cirurgia no pé que colocou em risco seu retorno à ginástica, quebrou o tabu no Mundial do ano passado. Primeiro, com a medalha por equipes. E, em seguida, com um bronze no solo, sempre ao lado de Rebeca, sua companheira na conquista de hoje.

Já disse que vai a mais um ciclo olímpico, e ainda quer a medalha individual.

REUTERS/Hannah Mckay

Julia Soares

A caçula da equipe tem só 18 anos e é a única que não é treinada individualmente por Xico. Julinha, como todos a chamam, é fruto de um projeto que já foi grandioso e que agora chega ao seu auge com sua medalha olímpica: o Cegin, em Curitiba.

Treinada por Iryna, surgiu primeiro como uma especialista de trave. Tanto que, aos 15 anos, quando subiu à categoria adulta, homologou uma entrada na trave inédita com seu nome. A entrada em vela com meia pirueta é um "Soares".

Compôs a equipe durante todo o ciclo olímpico, ajudando com pontuação na trave e no solo, mas sem grandes feitos individuais. No Pan do ano passado, ficou a somente 0,1 de um pódio no solo, que passou a ser seu melhor aparelho.

Em Paris, surpreendeu conquistando uma vaga na final da trave, na primeira vez que acertou a série completa. Antes, nem em treinamento. Deixou o auge para a hora certa.

Miriam Jeske/COB

Lorrane Oliveira

A ginasta desembarcou nos Jogos Olímpicos após pensar em desistir da carreira devido a um quadro de depressão e semanas depois de uma tragédia pessoal, com a morte precoce da irmã. Mesmo diante de todo esse cenário, alcançou o sonho de muitos atletas: o pódio olímpico.

Uma das grandes amigas de Rebeca — fizeram até um vídeo para as redes sociais com o hit "casca de bala" —, Lorrane começou na ginástica inspirada em Daiane dos Santos. As primeiras acrobacias foram em uma ONG na Baixada Fluminense que dava aulas de circo.

Chegou à seleção adulta em 2013 como uma das grandes promessas, mas conviveu com lesões. Aos 26 anos, é apontada como importante peça na engrenagem para os resultados da equipe, principalmente nas barras assimétricas, aparelho em que foi bronze em uma etapa da Copa do Mundo em 2021 — em Paris, conseguiu nota 13,233 no aparelho.

Miriam Jeske/COB Miriam Jeske/COB

Cascas de bala

Rebeca, Flávia, Jade, Lorrane e Julia. O time brasileiro em Paris, agora a geração de bronze, é o que o país tem de melhor, e é também o mesmo time que competiu junto durante todo o ciclo. As quatro do Flamengo, Rebeca, Jade, Flávia e Lorrane, treinam juntas diariamente no Rio, no CT do COB, enquanto a mais nova, de Curitiba, vai para lá diversas vezes ao ano para campings.

Ter a seleção completa foi um dos trunfos para a conquista desta terça. "Quando a gente está junta, a gente se sente mais forte e mais unida", disse Flavinha, ainda no Troféu Brasil.

"Competir em equipe é muito bom, é uma sensação única, eu falo até para elas: Eu sei que a minha medalha do solo foi muito importante para mim no Mundial, foi uma coisa que eu descansei, mas a medalha mais feliz da minha carreira, com certeza, foi com a equipe no Mundial", disse.

Flavinha já morou com Jade, e é muito próxima de Rebeca, que tem em Lorrane sua "casca de bala". São laços mais fortes do que a pura presença na mesma equipe.

"A gente sabe que é muito importante ter essa conexão, porque quando for competir, a gente tem que poder ajudar uma outra ali na paralela ou ajudando as meninas, porque eu já sei o que elas precisam e isso é muito importante para a gente", continua Flavinha.

Rebeca reforça: "A gente se conhece bastante, a gente se ajuda. Como a gente treina praticamente todos os dias juntas, todo mundo ali sabe o que a outra precisa. Então, isso pra gente é muito importante."

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