Incansável

Igor Chacon enfrentou a depressão e o alcoolismo e sonha estrear profissionalmente no futebol aos 38 anos

Luiza Oliveira Do UOL, em São Paulo Marília Camelo/UOL

Eu tenho esse sonho desde quando era fraldinha e jogava futsal, mas ele ficou esquecido. Eu enfrentei muitas coisas na minha vida e esse sonho começou a apitar na minha cabeça. Eu ia para a arquibancada nos jogos do Ceará e via o jogador fazendo corpo mole. Dizia assim: "cara, eu não entendo como tu tá no campo de futebol, que é o sonho de quase todos os brasileiros e tu não dá o teu sangue ali".

Eu dizia para mim mesmo: "como é que pode? Se eu tivesse aí no campo eu não estava fazendo corpo mole como esses caras, não". Eu queria fazer um jogo para dizer assim: "eu posso, eu vou chegar lá, eu vou dar tudo de mim e vou mostrar para esses caras que jogam, que ficam dando corpo mole, que não existe isso não".

Sempre busquei uma oportunidade. Eu pedi muitos favores. Falei com dirigente do Ceará, do Horizonte, falei com alguns times aqui do Ceará e ninguém me levava a sério. E eu não desisti. Tem três anos que eu tento. Eu passei vários anos treinando a parte física, fui para o triatlo, Ironman para ficar bem. Continuei jogando meu futebol de várzea.

Tudo com a meta de entrar num jogo. Ninguém pode dizer que não posso. Se eu acreditava que podia mesmo com 38 anos virar um jogador? Eu acreditava não, eu acredito. Eu acho que é a sensação de me superar. Como tudo na minha vida.

Marília Camelo/UOL

O sonho de ser um jogador de futebol profissional acompanha Igor Chacon desde a infância como acontece com milhões de meninos. As lembranças mais doces da vida são dos tempos em que era zagueiro na escola e nos calçamentos da rua e, para completar, ele ainda tinha a habilidade para fazer gols, desenvolvida no futsal.

E como acontece também com milhões de meninos, os anos se passaram e o sonho ficou distante. Ou porque não teve oportunidades, ou porque os pais eram contra, ou por problema de saúde ou simplesmente porque a vida tomou outro rumo e o fez se tornar um empresário bem sucedido do ramo de sustentabilidade em Fortaleza, capital do Ceará.

Dentre os atletas amadores no Brasil, poucos vão se tornar um jogador de futebol profissional. Após os 30 anos, o feito se torna quase impossível. A diferença é que Igor nunca desistiu. Aos 38, ele ainda mantém viva a esperança de atuar em ao menos um jogo. A trajetória passou por alguns percalços como a luta contra a depressão e o alcoolismo e os traumas de uma cirurgia bariátrica.

Mais do que sonho, o futebol se tornou uma meta. E, por incrível que pareça, perto de ser atingida. Recentemente, ele passou por dois times profissionais do interior do Ceará, treinou com o grupo, teve seu nome publicado no BID e até ficou no banco de reservas em alguns jogos do campeonato cearense. Igor ainda não entrou em campo. Mas tem certeza de que isso ainda vai acontecer.

A depressão e o sinal vermelho

O esporte acompanhou a vida de Igor desde a infância e adolescência, quando praticou futebol, tênis e jiu jitsu. Mas, com o passar dos anos, parou tudo e deixou as responsabilidades da vida adulta o consumirem. Foi aí que os problemas começaram a aparecer. Ele se mudou para os Estados Unidos, voltou, trabalhou muito e se casou. Trabalhou mais um tanto e encontrou na comida e na bebida a fuga. A conta chegou. O primeiro sinal foi uma grave lesão no joelho, mas o maior susto veio depois, quando a balança marcou 129 kg. Igor também se afundou em uma depressão.

"Eu deixei me levar. Eu não tinha vontade de fazer nada, de praticar nada. A vida de responsabilidades tomava conta das minhas preocupações. Fui deixando que as coisas me levassem, me levassem... quando você vê, você olha para a sua vida e diz: "poxa, o que eu tô fazendo da minha vida?'. Aí você começa a entrar naquele ciclo negativo. A tristeza vai tomando conta".

"E eu sempre mostrei às pessoas uma alegria que não existia. Então, normalmente, eu estava no meio das pessoas rindo, brincando, extrovertido, bêbado e as pessoas me viam: 'rapaz, ele é alto astral'. Mas quando eu chegava em casa para botar a cabeça no travesseiro era outra realidade".

O estalo para tomar uma atitude e sair do espiral negativo foi o nascimento do filho em 2008. Igor decidiu se cuidar e procurou um médico para um check-up. "Quando eu fui fazer exames, a minha pressão estava 21 por 13. E o médico: 'rapaz, você é hipertenso. Você vai ter que emagrecer urgente'. 'Meu Deus, o que eu vou fazer?'. Foi na hora que eu decidi operar". Quinze dias depois, Igor passou por uma cirurgia bariátrica.

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Tive muito medo de morrer

Na hora de entrar na sala de cirurgia, eu quis desistir. Tive muito medo de morrer. Muito medo mesmo. Eu tenho uma história religiosa muito forte. A minha cirurgia era às 6h, quando eu fui para a sala de cirurgia, o doutor adiou para as 11h. Teve um problema no centro cirúrgico e foi para as 14h. Eu achava que aquilo era um sinal para me tirar da morte. Conversava com a minha mãe. 'Mãe, tem uma coisa errada, mãe. Isso é um aviso, alguma coisa'. Ela disse: 'meu filho, tenha calma'.

Passava na minha cabeça que eu ia deixar o meu filho, que o meu filho ia crescer sem pai. Como seria a minha vida após a morte? Eu tinha muita coisa mal resolvida. Entrei no centro cirúrgico. Eles foram aplicar o anestésico e eu disse: 'doutor, não aplique, não. Não quero mais me operar'. Sendo que ele já tinha furado. Foi só dar o tempo de eu terminar de falar e dormir. Eu apaguei dizendo que não queria mais.

Acordei operado. Senti muitas dores porque eu tenho alergia e não podia tomar remédio para dor no pós-cirúrgico. Passei três dias no hospital. Foi muito doloroso. Era como se tivesse tudo cortado, tudo aberto por dentro e como se tivessem apertando por dentro, várias agulhas cortantes. Era muita dor mesmo.

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A luta contra o alcoolismo

Apesar do trauma da cirurgia, Igor se recuperou bem e acreditava que seus problemas se resolveriam quando emagrecesse. Não foi bem assim. O corpo curou, mas a cabeça, não. Ainda era acometido pela depressão que resultou em outros problemas.

"Voltei a ter aquele corpo de quando eu treinava jiu-jitsu. Quem estava gordão, feio, se sentindo um nada, acha que está lindo e aí a cabeça se perturba de verdade. Virei alcoólatra. Comecei a beber muito e virei uma pessoa que eu não sou. Passei a ter uma vaidade muito, muito grande e comecei a me achar superior aos outros. Eu não sou assim. Eu bebia e me transformava em outra pessoa. Começava a virar um ciclo vicioso".

"Quando eu terminava de beber, a depressão era muito grande. Bebia todo dia. Turma errada, amigos errados. A minha empresa estava começando a ganhar um dinheiro que nunca tinha ganhado. Foi tudo uma junção de coisas. Eu deitava no colo da minha mãe e chorava muito. Era uma luta dentro de mim. Uma luta. Eu lutava muito comigo".

Igor queria usufruir o que a vida o proporcionava, mas se tornou infeliz pela pessoa que se tornara. Carregava culpas e mais culpas. Até que deu um novo basta. Decidiu se apegar à religião e ao nascimento da filha em 2014 e encontrou no esporte seu escape.

"Quando a minha filha nasceu, eu parei de beber. Eu dizia: 'eu não posso mais pecar, eu tenho que agir corretamente'. Começou toda a minha luta para não beber mais, ser dedicado. Aí é aquela história: se eu não vencer pelo talento, que vença pelo esforço. Quais são as lutas do meu filho para eu me abraçar com ele? O que ele está precisando? Se ele não tá conseguindo, eu vou mostrar para ele que ele pode. Ninguém pode dizer que eu não posso fazer alguma coisa. Vira um ciclo de positividade".

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Longo caminho

O esporte se tornou uma das prioridades na vida de Igor Chacon. Não era mais pela vaidade, mas pela qualidade de vida. O sonho lá de criancinha de jogar futebol voltou à tona perto dos 35 anos. Antes, ele até jogava na várzea com os amigos, mas o fôlego não o permitia atuar por mais que dez minutos.

"Quando eu emagreci, passei a não conseguir mais dominar uma bola. Eu corria e caía sozinho. Perdi peso muito rápido e o meu organismo não teve tempo de assimilar. Não conseguia mais tocar, eu perdi a potência do chute. Tive que reaprender a jogar bola. Aí entra aquele desafio. Eu sou movido a desafio. Passei a jogar religiosamente todo dia."

Igor se livrou do álcool e começou a evoluir. O jogador que todo mundo achava ruim e não era escolhido na pelada se tornou o centroavante destaque do time. E outros times da várzea passaram a convidá-lo. Para aprimorar o condicionamento físico, escolheu um caminho mais difícil e desafiador: praticar triatlo. A brincadeira começou em março de 2018 quando foi convidado por um amigo para uma prova curta.

"Eu acho que tudo na minha vida tem que vir com sofrimento. Nada vem fácil. Eu não tinha nem bicicleta. Quando eu nadei, estava na ida e todo mundo voltando. Eu pensei várias vezes em desistir. Eu olhava e dizia: 'vou me afogar'. Aí olhava e tinha um rapaz da organização do evento do meu lado assim na prancha. Digo: 'não, calma, calma, calma. Qualquer coisa, tu vai aqui do lado dele'. Eu cheguei em penúltimo na natação. Ganhei energia depois da natação para correr atrás do prejuízo. Fiquei em 16º".

De lá, pulou para a primeira prova de 21 km, em que terminou com o tempo de 1h52min. A última fez em 1h43min. Já realizou uma corrida de 25 km de percurso e neste mês concluiu um Ironman. "Foi uma das sensações mais incríveis da minha vida", contou.

"O meu adversário maior sou eu mesmo, a minha mente. Se eu não acreditar que eu posso, ninguém vai acreditar por mim. Quando eu corro, eu não corro como adversário. Tenho que correr mais rápido do que corri da vez passada".

Mas o caminho ainda era longo. Igor Chacon tentou de muitas formas se aproximar dos clubes de futebol. Tentou contribuir como patrocinador, ofereceu pagamento para realizar treinos físicos com os atletas e pediu até para entrar de mãos dadas com um atleta em campo igual a uma criança. A resposta era sempre a mesma: "Não".

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A primeira chance

Até que um dia um grande amigo de Igor que é fisioterapeuta do Guarani de Juazeiro postou em um grupo de WhatsApp que o time precisava de patrocínio. Ele se prontificou a investir em troca de uma chance no time profissional. Nem foi preciso. O amigo convenceu o treinador Severo e presidente Robério. Em uma semana, ele foi aprovado no teste físico, participou de um treino coletivo, assinou contrato e ainda viu seu nome sair no BID. "Acho que eu não estava pisando no chão. Eu estava flutuando".

Mas no primeiro treino, ele entendeu porque recebeu tantos "nãos". Ficou exausto com 15 minutos de atividade, prejudicado pela ansiedade e pela adrenalina. O time estava sem centroavante e a responsabilidade caiu sobre ele.

"Aí começa o medo de falhar. 'Será que eu não vou atender às expectativas do técnico?'. Tentei tirar a expectativa dizendo: "olha, gente queria que vocês entendessem. Eu estou aqui realizando um sonho. Não tenho como dar o rendimento desses garotos". Realmente, não dei o rendimento que eles esperavam. Deixei por várias vezes os atacantes de ponta e até mesmo os laterais com chance de gol. Eu fiz a parede, marquei bem o volante. Mas a movimentação ainda estava falha. Tinha uma série de coisas que precisavam ser aprimoradas. A principal de tudo era a parte física. Eu achava que era bom. Cheguei no coletivo, vi que eu era zero".

Igor contratou um personal trainer, investiu no triatlo e passou a treinar na praia duas vezes ao dia. E ainda precisava conciliar os treinos no interior com seu trabalho como empresário em Fortaleza a 500 km de distância. Ele conversou com o time para não participar de todas as atividades e passou a viver na ponte área entre Juazeiro do Norte e a capital.

O atleta veterano chegou com o campeonato já em andamento e sabia que teria poucas oportunidades para entrar em campo. Ainda assim, foi escalado para o jogo contra o Horizonte pelo estadual. Mas as mexidas do técnico não o favoreceram. "Foram os meus dois sobrinhos, meu filho e a minha esposa. Para mim, ali foi o ápice da realização do sonho, porque era tudo o que eu pensava. Eu ia entrar em campo, jogar profissionalmente, mostrar para o meu filho que estava me dedicando. Realmente não pude entrar. Disse: 'eu tenho que me preparar mais'. Terminou o jogo, eu fui correr no mesmo dia".

A chance parecia certa diante do Iguatu, mas também não aconteceu. Para piorar, o time acabou rebaixado no estadual. "O técnico tinha conversado comigo que na hora que o centroavante cansasse, eu entraria. Só que a gente não esperava que o pior time do campeonato faria o único jogo bom da vida deles. No começo, eles fizeram 1 a 0. Aí começou a desestruturar, os meninos ficaram nervosos e nós perdemos de 3 a 0. Mais uma vez, não entrei e acabou o campeonato. Sofri pela carinha deles de tristeza pelo time ter sido rebaixado".

A parte mais bela da vida

Igor Chacon não realizou o sonho de criança no Guarani de Juazeiro. Mas encontrou algo maior. Foi abraçado por garotos que viam a equipe não como um capricho, mas como a única tacada da vida para ter um futuro melhor. Aos 38 anos, ele estava no meio de uma garotada como Weslley, de 17 anos, Zaú e Samuel, com 19, e Cachorrão, com 18.

"É indescritível. Acho que é uma das partes mais belas da minha vida. Vi que o meu sonho não era nada. Quando você vê o sonho daqueles meninos, o seu sonho vira nada. O seu sonho passa a ser aqueles meninos conseguirem, e não você. Aqueles meninos ficam num alojamento, longe da família, se esforçam, jogam futebol com um sonho de ir para um time maior, de ajudar os pais. Muitos deles não tinham nem o que comer".

"É uma história tão emocionante. Cada um tem a sua. Tem um deles que é órfão. Tem um deles que paga pensão, que já tem filho. Tem um deles que já tem história de vários erros na vida, que o futebol mudou a vida dele. Cara, é tanta coisa que você olha e diz assim: 'meu Deus, como eu fui egoísta com o meu sonho'. Porque você imagina um time de moleques, de meninos, crianças praticamente jogando contra times ricos e tentando conseguir se manter na primeira divisão do campeonato cearense".

Igor e os meninos construíram uma família. Ele se sentiu na obrigação de se superar para mostrar aos colegas que eles podiam ir longe. De outro lado, os jovens atletas se esforçaram em campo para darem ao veterano a chance de entrar num jogo.

"O mais legal foi que os meninos abraçaram o meu sonho. No último jogo, os meninos queriam estar ganhando para eu poder entrar. E eu vi que podia servir de exemplo para eles também. De motivação, de tudo. E aí foi quando saiu a nossa primeira vitória. Aquilo era uma família. Aquilo ali era um negócio tão lindo. Eu vivi a alegria do futebol".

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96% de certeza que jogaria

O final da história não foi muito feliz. O campeonato acabou e o Guarani acabou rebaixado no cearense. Igor Chacon conta que se transferiu para o Crato, a convite do fisioterapeuta Rômulo Caldas, no mês de março, para disputar a segunda divisão do estadual. Mas a experiência foi bem diferente do time anterior.

"Os jogadores não entenderam muito legal. Não fui abraçado. Acabaram me enxergando como aquele cara que não precisava estar ali. Começaram a me colocar de lado. Eu pensava que estava ali realizando o meu sonho e daria tudo o que podia."

Mesmo com as adversidades, a chance de entrar em campo batia novamente à porta. Na estreia da segunda divisão, o Crato enfrentou o Limoeiro e ainda não tinha um grupo formado por estar em início de temporada. O clube só tinha 14 atletas inscritos no BID e nem sequer um time titular fechado. Igor foi escalado e tinha "96% de certeza que iria entrar". Mais uma vez acabou em frustração.

"Estávamos ganhando o jogo tranquilo. No treino, ele colocava todo mundo e jogava em um esquema 3-5-2 com muita troca de posição e substituições. Ele mandou todo mundo para o aquecimento e acabou chamando outro cara. Foi péssimo. Fiquei triste demais nesse dia. Fiquei tentando trabalhar a humildade de entender que o tempo não é meu, o tempo é de Deus. Não posso desistir, não tenho que desistir".

A tristeza foi inevitável, mas ele tentou entender a postura do técnico Márcio Alan e não levar para o lado pessoal. "Isso me mostrou que o treinador não tinha vontade de contar comigo. Se eu não joguei naquele jogo, imagina nos outros jogos. Mas não cobrei nada a ninguém. Ele sabe que vou jogar um jogo e vou embora. Está doido para fazer um trabalho na carreira dele, não posso encarar como algo pessoal. Depois disso, fui treinar mais algumas vezes. No treinamento me aproximei dele".

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O sonho não é só meu

Recentemente, Igor recebeu um convite do Juazeirense para jogar a terceira divisão do campeonato cearense e deve se apresentar no mês que vem. Enquanto isso, treina de domingo a domingo uma prática que une triatlo a futebol e está montando um time de futebol de 7 com amigos. O Impakto FC deve disputar a liga cearense de fut 7.

Igor não para. Assim como o sonho que segue de pé. "Eu enxergo o sonho não só como o objetivo final. A caminhada faz parte dele. Por mais dura que seja a caminhada, mais bonita vai ser a vitória no final. Eu uso isso como motivação. Vou conseguir, não tenho dúvida, já realizei 90% do sonho, falta um detalhe."

"O sonho não é só meu, tenho tentado mostrar para os meus filhos. Que nunca desistam, nunca deixem alguém dizer que eles não podem. Que se tiverem força de vontade, eles conseguem, Eu quero fazer um jogo e eu vou fazer".

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