Apenas um jogador brasileiro atua na elite do Campeonato Argentino: é o zagueiro Tiago Pagnussat, de 29 anos. Ex-Atlético-MG e Bahia no Brasil, ele foi contratado pelo Lanús em janeiro. Não é titular, mas está sempre relacionado para as partidas do atual vice-líder.
É uma trajetória de carreira incomum. Ao contrário da presença de argentinos no futebol brasileiro, que é quase uma regra. O intercâmbio tem sido de mão única, explicado por fatores econômicos, culturais, históricos, esportivos e linguísticos entre os dois países fronteiriços, que vão opor suas escolas de futebol na final da Copa Libertadores, sábado (23), no confronto entre Flamengo e River Plate.
Desde 2005, quando o Grupo Globo e a CBF criaram o prêmio "Craque do Brasileirão", Tévez e Conca já colocaram o troféu na estante. Guiñazú, Montillo e Cuesta também já estiveram em seleções ideais. A "Bola de Ouro", da Revista Placar, premiou os mesmos dois e também o goleiro Cejas, em 1973. Andrada, Doval, Lucas Pratto e Sorín levaram Bolas de Prata. Hoje são 15 argentinos na Série A do Brasileirão.