Que carreira incrível teve Júlio Baptista! Você ousa discordar?
O meia foi "o cara" da única final da seleção contra Messi, no último título do Brasil em Copa América. Ainda jovem, ele rendeu aos cofres do São Paulo praticamente a mesma quantia do negócio de Kaká com o Milan: R$ 8 milhões.
O centroavante, que virou volante e depois se firmou como meia também jogou Champions League e vestiu camisas pesadas do futebol: Sevilla, Real Madrid, Arsenal e Roma. No Brasil, além do São Paulo, usou o azul do Cruzeiro.
Mas, em momentos importantes, ficou a sensação de "homem certo na hora errada". Foi assim no São Paulo, numa fase de constantes trocas de treinadores. Já no Real pegou a fase de desmantelamento dos "galácticos", sem troféus e com crise.
Na seleção foram três Copas das Confederações e duas Copas Américas. Mas todo esse currículo só bastou para um jogo (incompleto) em um Mundial.
Apesar de não ter alcançado esse ponto que separa os craques das lendas, Júlio tem histórias de vida que merecem respeito. E aqui, ao UOL, ele revisita as fases da vida: o esforço da mãe para que ele fosse treinar no São Paulo, o início de carreira ao lado de Kaká, glória e frustração na seleção, os últimos desafios da carreira de jogador (que não acabou) e os estudos para ser técnico ou dirigente no futuro.