Ao contrário da maioria das pessoas no mundo, que querem esquecer o ano de 2020, marcado pela pandemia da covid-19, milhares de mortes e regras rígidas para evitar o contágio, Robert Lewandowski tem fortes motivos profissionais para comemorar. Aos 32 anos, o atacante do Bayern de Munique finalmente cruzou de vez as fronteiras alemãs, onde vive há uma década, e gravou seu nome na galeria de estrelas do futebol mundial.
O polonês é visto como o favorito ao prêmio The Best, de melhor do mundo — que será entregue em 17 de dezembro —, mesmo que tenha Messi e Ronaldo como concorrentes. Já entre os finalistas, deixou para trás Neymar do PSG, rival na final da última Liga dos Campeões vencida pelo Bayern de Munique. Lewandowski fez 55 gols em 47 jogos na temporada passada, levantou o caneco da Liga dos Campeões e já foi eleito o melhor jogador da Europa pela Uefa. Ele também superou CR7 e Messi em gols e títulos.
Lewa é o tipo de jogador que prefere ressaltar o time a se colocar como o "homem do Bayern de Munique". "Ser atacante é 24 horas por dia, e eu sei que se eu não fizer o gol, eu tenho estar lá para o time mesmo assim. Eu sou um jogador que joga para o time. Penso ainda mais que o time precisa vencer", disse em uma entrevista ao canal do Bayern no Youtube.
Por que só agora ele foi lembrado pela Fifa? A parte dele, gols, Lewa já faz há anos. Mas parece que ganhar títulos na Alemanha e ser artilheiro de vários campeonatos não bastaram. Era preciso conquistar o continente — e ele foi lá e fez.