Nem tão raiz assim
A Libertadores se tornou nas últimas décadas o torneio mais desejado pelos clubes sul-americanos. Mas, recentemente, as características marcantes da competição têm sido revistas, numa tentativa de aproximação ao padrão Liga dos Campeões.
A partir deste ano, por exemplo, o título será definido em jogo único - a decisão será em Santiago, no Chile. A Conmebol também passou a proibir bandeirões e exigirá que torcedores assistam às partidas sentados a partir de 2021. Outra mudança entrou em vigor em 2017: o campeão sai em novembro, após 11 meses de disputa.
Alheio a isso, os clubes mantêm a veneração pela Libertadores. E têm explicação para isso. Primeiro, pela tradição acumulada em quase seis décadas de existência. Segundo, pela oportunidade de disputar o Mundial de Clubes da Fifa, como fez o Grêmio há dois anos. Por último e não menos importante, vem a premiação, que a cada ano está mais atrativa - o campeão da edição 2019 levará R$ 47 milhões.
Sete times brasileiros disputarão a competição: Atlético-MG, Athletico, Cruzeiro, Flamengo, Grêmio, Inter e Palmeiras. O grupo trata a Libertadores como a prioridade da temporada - todos eles estreiam nesta semana, na abertura da fase de grupos.