Lucas Veríssimo é o candidato da vez para a última vaga do quartetos de zagueiros da seleção brasileira para a Copa do Mundo do Qatar, em 2022. Além das unanimidades Thiago Silva e Marquinhos, Éder Militão foi quem se consolidou nas duas últimas rodadas das Eliminatórias e no vice-campeonato da Copa América, entre junho e julho deste ano. A sensação hoje é de que só uma lesão grave ou a perda de espaço muito fora da curva nos seus clubes — Chelsea, PSG e Real Madrid — podem tirar algum deles do radar.
Por isso, resta uma vaga. Nos jogos contra o Chile (nesta quinta-feira), Argentina (domingo) e Peru (no próximo dia 9), Lucas Veríssimo será observado de perto por Tite. O zagueiro do Benfica já tinha sido convocado uma vez, mas precisou ser cortado por lesão e atrasou um desejo já antigo da comissão técnica. Desde que ele defendia o Santos, em que atuou 187 vezes e se consolidou profissionalmente, ele desperta curiosidade de Tite & Cia.
A concorrência tem os nomes de Felipe (Atletico de Madri/ESP), Rodrigo Caio (Flamengo) e Diego Carlos (Sevilla/ESP), e o candidato da vez tem uma chance real na equipe. Chance maior, aliás, do que aquela que ele aproveitou para atingir o sucesso improvável da carreira que vive atualmente. Há cinco anos, Lucas Veríssimo era um jogador profissional sem contrato e com poucas perspectivas, que precisou ser abraçado pela família para manter o foco. Hoje, ele começa a ser visto com atenção por clubes europeus que estão um patamar acima do Benfica e sabe que a seleção é um passo importante para o objetivo ser alcançado.