Idolatrado pela torcida do Corinthians, Marcelinho Carioca parece ser um imã que atrai as polêmicas com a mesma potência que atraía os gols na época em que jogava. Desde que parou, estudou jornalismo e seus comentários ácidos não poupam ninguém — nem mesmo o jeito de se vestir do técnico Sylvinho, seu companheiro de quarto na época de Corinthians, se salvou...
O Pé de Anjo tem tanta história para contar que o papo com ele rola fácil. No Entrevistão do UOL Esporte, faixa de entrevistas do Canal UOL publicada todas as sextas-feiras, ele falou das tretas antigas, como as protagonizadas com Luxa, e da controvérsia mais recente, que além de Sylvinho envolveu Cássio, Giuliano e o canal oficial do Corinthians no YouTube.
Ao revisitar a relação bélica com Luxemburgo, o ex-camisa 7 disse que, com a cabeça de hoje, teria agido de maneira diferente. Ele falou sobre essa relação ao ser indagado sobre do que se arrepende.
Arrependimento sempre tem quando você reconhece seus erros, suas falhas. Lá atrás, em 1998, a gente voando baixo, e eu fui convocado para a seleção pelo Vanderlei [Luxemburgo] de uma forma muito bonita, eu, Vampeta e o Cris, zagueiro. Com certeza, a briga com o Vanderlei, com a idade que eu tenho hoje, por mais que eu estivesse certo — e eu estava —, eu teria deixado a palavra de ser submisso à autoridade prevalecer".
E o maior orgulho? "O que eu mais me orgulho no meio esportivo posso dizer que é o menino pobre do Rio de Janeiro, do bairro de Sulacap, ter se tornado um cidadão do bem, um atleta profissional de futebol, e [ter] jogado nas duas maiores torcidas [do país, Flamengo e Corinthians], sendo referência", afirmou.
É esse "cidadão do bem", que pede uma mão estendida para Luan como receita para ajudar o herdeiro de sua camisa 7 se recuperar que você encontrará a seguir.