Um dos principais nomes do humor da TV Globo, Marcelo Adnet foi alçado a destaque da emissora com o término da Copa América. Se o torneio ficou devendo dentro de campo, as imitações de Galvão Bueno, Milton Leite, Luiz Carlos Jr e tantos outros fizeram de Adnet quase uma unanimidade fora das quatro linhas. Quase, porque além das críticas normais a qualquer tipo de trabalho, o ator, roteirista e apresentador ganhou desde as eleições do ano passado uma perseguição pelas redes sociais. "É muito estranho e acaba que qualquer coisa que eu faça tem a galera desse grupo que vem pedir explicações sobre o meu trabalho e vai lá me xingar e tal. Então acaba que são meus fãs, que me acompanham. Aonde eu vou, nem que seja pra me xingar, estão ali."
Apesar de chamar ironicamente os perseguidores de fãs, Adnet recebeu ameaças de morte após imitar Jair Bolsonaro durante a campanha dos presidenciáveis, no tutorial dos candidatos, lançado pelo jornal O Globo, e teve que abrir um processo. "Isso é claro que é uma minoria dos eleitores do cara. É um grupo, esse tipo de coisa é chatíssimo. Mas bola pra frente. Eu não vou deixar de fazer o que eu faço, muito pelo contrário."
Em entrevista para o UOL Esporte, ele fala ainda da paixão pelo Botafogo, do fanatismo pelo futebol, de como começou a fazer teatro por acaso, do início das imitações aos 7 anos de idade, do prazer de ter podido acompanhar a Copa América e dos planos futuros, que inclui um novo projeto, envolvendo as Olimpíadas de Tóquio, no ano que vem.