As três jogadoras de futebol mais respeitadas do Brasil não são fominhas, mas também não dividem recordes. Tem um para cada. Aos 33 anos, Marta está isolada no topo por ter sido eleita a melhor do mundo seis vezes; aos 34, Cristiane é a maior artilheira da história dos Jogos Olímpicos entre homens e mulheres; e Formiga, aos 41, vai para sua sétima Copa do Mundo, marca que nunca foi alcançada no futebol, feminino ou masculino. Mas este trio não é eterno.
Antes delas, nunca tínhamos chegado tão longe. Sem elas, para onde podemos ir? A pergunta que tem sido feita há algum tempo não admite mais adiamento. Cristiane comunicou ao mundo que esta será sua última Copa; Formiga já chegou a se aposentar da seleção, mas voltou atrás ao descobrir que o técnico Vadão não saberia o que fazer sem ela. Marta, por enquanto, diz que não se decidiu sobre o futuro.
Nas vozes e nos pés de jovens atletas como Geyse, Ludmila e Brena, que têm entre 21 e 24 anos, uma nova geração da seleção brasileira começa a pedir passagem. Mas o esporte respeita o ciclo natural da vida, e a experiência das veteranas pode valer ouro. Talvez valha aquele ouro desejado por elas em todos estes anos. Em uma viagem no tempo, o UOL Esporte conta histórias divertidas e emocionantes do passado das três e apresenta possibilidades do que está por vir.