Mais da metade dos times da Série A do Campeonato Brasileiro elegeu novos presidentes na virada de 2020 para 2021. O processo eleitoral também aqueceu outro mercado: os dos diretores executivos de futebol. E uma dança das cadeiras já começou. Corinthians, Coritiba, Goiás, Internacional e Vasco já anunciaram novos dirigentes (veja mais abaixo). Santos e São Paulo aguardam o fim das competições de 2020 para anunciar quem vai comandar os seus departamentos. Bahia, Botafogo e Grêmio buscam novas opções.
No centro dessa ciranda, você deve conhecer alguns dos nomes. Rodrigo Caetano, por exemplo, deixou o Internacional ao fim do mandato de Marcelo Medeiros e acertou com o Atlético-MG para iniciar a gestão de Sérgio Coelho. O clube mineiro demitiu o badalado Alexandre Mattos antes de contratá-lo.
Caetano e Mattos são nomes frequentes no noticiário nos últimos anos, alimentando a impressão geral de que o futebol brasileiro está preso aos mesmos profissionais. Em tempos de discussão acalorada sobre o trabalho de treinadores e a renovação na beira do campo com estrangeiros, por que se fala tão pouco sobre os dirigentes? O mercado está mesmo estagnado ou só reconhece os bons trabalhos ao longo dos últimos anos? E mais: existe reserva de mercado, sem renovação dos nomes? São a estas perguntas que o UOL Esporte tenta responder. É hora de falar deles.