Depois de 17 temporadas, 148 partidas, 119 gols, quatro títulos, várias atuações épicas e também alguns vexames inesquecíveis, Lionel Messi pode disputar hoje seu último jogo de Liga dos Campeões da Europa com a única camisa de clube que vestiu desde que se tornou profissional.
A menos que o Barcelona consiga reverter a goleada por 4 a 1 sofrida contra o Paris Saint-Germain, há três semanas, em pleno Camp Nou, e assim conquiste a classificação para as quartas de final, o argentino não deve mais atuar na Champions pelo time catalão.
Isso, claro, se o hexacampeão de prêmios de melhor jogador do planeta realmente cumprir a bombástica promessa feita na virada da temporada passada para a atual: a de ir embora do Barça assim que seu contrato chegar ao fim, em junho.
Ainda restam três meses e meio para o encerramento desse vínculo, mas o mundo do futebol não para de discutir o que será de Messi a partir do meio do ano. O silêncio sobre o futuro que o craque adotou nos últimos meses só ajuda a alimentar esse cenário de incertezas.
Algumas coisas são certas: apesar de já estar a caminho dos 34 anos, o argentino certamente ganhará uma nova fortuna no time que escolher defender no segundo semestre. Mas será que ainda vale a pena para um clube gastar rios de dinheiro para tê-lo em seu elenco?