Rogério Micale se tornou um técnico sem fronteiras. E não unicamente por vontade própria. Comandante da primeira medalha de ouro olímpica do nosso futebol, ele não enxerga um retorno ao país natal a curto prazo e faz críticas aos rótulos que os profissionais brasileiros ganharam nos últimos anos.
Estou incorporado a esse novo momento de treinadores que não têm nacionalidade. Se ele tiver mercado e trabalho, ele vai trabalhar em qualquer lugar do mundo
Há três anos no exterior, Micale avalia que o mercado nacional adota pesos diferentes que variam de acordo com a nacionalidade do técnico.
O próximo desafio traçado é tentar o segundo pódio olímpico no currículo. Ele classificou o Egito aos Jogos de Paris-2024 e não esconde a vontade de contar com o astro Salah.
Antes disso, uma pausa para "ser brasileiro". De férias, quer curtir com a família, além de "comer churrasco e beber uma cerveja".
Em um bate-papo com o UOL, o técnico comentou ainda o episódio de violência envolvendo Luan, futebol na Arábia Saudita e fez elogios a Fernando Diniz na seleção brasileira.