Dias antes da realização do Draft da NBA, o processo de recrutamento de calouros da liga, o ala Didi Louzada, 20, se dirigiu a um encontro secreto em Nova York com emissários do New Orleans Pelicans.
O clube conduziu uma bateria de exercícios para testar o físico e a capacidade atlética do brasileiro. Por telefone, ele também foi entrevistado pela diretoria. Era o tipo de atividade que, se chegasse aos ouvidos da concorrência, poderia comprometer toda uma operação.
Aquele foi o último movimento para a franquia decidir que, sim, faria de tudo para selecioná-lo em cerimônia realizada na própria metrópole americana em 20 de junho.
David Griffin, vice-presidente de basquete do Pelicans, sabia que a cotação da revelação de Franca estava em alta e que o jogador poderia escapar de suas mãos. Mas deu um jeito para assegurar que Didi fizesse parte do futuro do time.