Qualquer pessoa que convive com Neymar irá confirmar que vencer novamente a Liga dos Campeões é, praticamente, uma obsessão para o camisa 10 do PSG. Depois de chegar à final da competição de maior prestígio do futebol mundial em 2020, o brasileiro voltou a bater na trave nesta temporada, eliminado nas semifinais pelo Manchester City de Pep Guardiola.
A derrota adia, por mais um ano, o sonho de título. E acontece em uma temporada cheia de particularidades para Neymar: a hora de tomar uma decisão sobre seu futuro se aproxima, já que o contrato com o clube parisiense termina no meio de 2022. Na mesma data, termina também o contrato de Mbappé, amigo e parceiro ofensivo.
O Barcelona sempre foi visto como uma alternativa à permanência na França, mas, na Catalunha, as coisas também estão indefinidas: Messi fica livre no mercado a partir do meio deste ano, e não tem a renovação assegurada.
Além da eliminação continental, o PSG também enfrenta obstáculos inéditos na Ligue 1. É o segundo colocado, com 75 pontos, um atrás do líder Lille. O "G4 francês" está embolado, com o Monaco, 71 pontos, e o Lyon, 70.
Se o sucesso continental vem escapando do PSG, um fracasso na competição doméstica cairia como uma bomba no ambicioso clube de Paris. Perder o título para um time com muito menos estrelas e investimento provavelmente levaria o presidente Nasser Al-Khelaifi a uma revolução, com trocas grandes, seja no elenco ou no comando técnico. O UOL Esporte mostra como todos estes fatores podem afetar o futuro de Neymar.