Neymar precisa muito da Copa América. Um torneio que para muitos fica em segundo plano para o camisa 10 da seleção brasileira será essencial por uma recuperação de protagonismo no cenário mundial e mesmo no Brasil.
Os últimos dois anos não foram fáceis na Europa: lesões no PSG que o deixaram fora de jogos decisivos, atitudes questionáveis extracampo, como acertar um soco em um torcedor, que o suspenderam na França e uma Copa do Mundo de 2018 discretíssima. Neymar desapareceu de qualquer lista que projeta o melhor jogador do mundo. Meses depois do torneio na Rússia, o atacante disse ter atuado com dor no pé, que voltou a machucar no início de 2019. E a dor continua.
Num dos primeiros treinos em Teresópolis, sentiu o joelho. Para qualquer outro jogador seria um fardo chegar a seus país para jogar um torneio de seleção com esse panorama, mas para Neymar pode não ser. Ele tem bom histórico com a seleção em casa: um título da Copa das Confederações, em 2013, o inédito ouro olímpico em 2016 e, em 2014, estava machucado no 7 a 1.
Uma Copa América ruim pode fazer com que uma pergunta fique no ar: Neymar atingiu seu limite?