Saudade nunca mais

Novo Horizonte ficou 11 anos sem time e mata a sede com ascensão do Novorizontino, adversário do Palmeiras

Diego Salgado Do UOL, em São Paulo Ricardo Matsukawa/UOL Esporte

As nuvens pretas no céu anunciavam: choveria forte em Novo Horizonte, no interior paulista. Dali a duas horas, mais ou menos, a água já caía com gosto e arrasava a cidade. As ruas pareciam um rio e faltavam apenas 45 minutos para o apito inicial de Grêmio Novorizontino x Ferroviária. Um jogo que não valia muito, porque os dois times já estavam classificados às quartas de final do Campeonato Paulista.

Enquanto a chuva mantinha um ritmo, sem trégua, um grupo de 60 pessoas se reunia em uma garagem ignorando a situação. O balanço lá dentro era diferente. Se quem está fora ouvia o barulho da chuva forte, dentro dos portões o que valia era o ritmo da caixa, do surdo e do repique. "Vocês não estão preocupados com a chuva? Capaz de não ter jogo, acho que o gramado não vai aguentar", questiona este repórter, incrédulo.

Não precisava. Novo Horizonte, uma cidade apaixonada por futebol, ficou 11 anos sem ter um time de futebol para chamar do seu. E não seria uma chuva, por mais forte que caísse, que iria atrapalhar isso. É a história dessa tarde, e de como uma cidade de apenas 36 mil habitantes reencontrou sua identidade graças a um novo clube (que terá, hoje, às 21h, contra o Palmeiras, a chance de se classificar para a semifinal do Paulistão), que você vai ler agora.

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O futebol ajuda a seguir em frente

A história de amor de Novo Horizonte pelo seu time de futebol pode ser personificada por Domingos Pozzelli. Na semana em que a reportagem esteve por lá, ele foi ao Estádio Jorge Ismael De Biasi apesar da chuva torrencial que caía na cidade minutos antes de Novorizontino x Ferroviária.

Sua presença não era anormal. Aos 69 anos, ele viu quase todos os jogos do time no Paulistão. Aquela partida, porém, não tinha nada de comum. A esposa de Domingos morreu dias antes. Mas o futebol, que ficou congelado por 11 anos na cidade, serviu para amenizar a dor da perda. "Hoje não vou gritar por respeito a ela. Vou torcer calado."

Domingos é um dos torcedores mais conhecidos da cidade, famoso por sua bengala. É ela que o ajuda a andar para cima e para baixo atrás do time. Há 15 anos, ele se acidentou enquanto cortava cana na região. Ao cair num buraco, quebrou o joelho e deslocou a coluna. Aposentado desde então, o Novorizontino se tornou uma válvula de escape diante da situação difícil.

Sem futebol, fica um domingo vazio, é muito triste. Hoje é coisa mais gostosa do mundo".

"Foi duro ficar sem time na cidade. Esse time não pode acabar. Tem de correr atrás, lutar por ele. Fica difícil sem futebol. É o que levanta a cidade. Sem ele, sobra o quê? Tem de acompanhar, seguir, fazer força para não deixar cair. Onde ele vai a gente vai atrás. Só vou parar quando eu morrer."

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A falta que o futebol faz

De 1999 a 2010. Foi esse o período em que o Estádio Jorge Ismael De Biasi, o Jorjão, ficou inutilizado, e a cidade, órfã de futebol. A situação contrastava com os anos em que as arquibancadas viviam cheias. Para se ter uma ideia, 15 mil torcedores estiveram no local no dia 22 de agosto de 1990. Na época, a população de Novo Horizonte girava em torno de 25 mil pessoas.

A partida histórica aconteceu no Campeonato Paulista, quando o extinto Grêmio Esportivo Novorizontino disputou a final da competição. Mas a festa durou pouco. Atolado em dívidas, o time faliu em 1999, dando início à seca do esporte na cidade. O episódio mudou a vida dos cidadãos. Crianças passaram a viver de lembranças contadas pelos pais. Muitos não compreendiam porque os portões do estádio nunca eram abertos. Parecia um fim melancólico para o futebol de Novo Horizonte.

Adultos e adolescentes que viveram a época áurea do esporte local passaram, então, a acompanhar os times grandes da capital pela televisão. Aos fins de semana, quando possível, corriam às cidades próximas, como Mirassol, São José do Rio Preto e Bauru, à caça de futebol. Nada, porém, supria a falta de um time que os representasse.

"A gente só queria matar a saudade do futebol", disse Larissa Maria Correa, uma das diretoras da Garra do Tigre, maior torcida organizada do Grêmio Novorizontino.

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Dois times, um sonho

O primeiro time da cidade foi o Clube Atlético Novo Horizonte, que chegou a disputar campeonatos profissionais no fim da década de 1960, como a terceira divisão paulista em 1966. Quatro anos depois, somente a base se manteve ativa. Em 1972, o time encerrou as atividades de vez.

Algumas pessoas ligadas ao clube, porém, mantiveram o sonho vivo e fundaram o Pima, time de uma fábrica de sapatos chamada Pinheiro Machado. A equipe se sagrou bicampeã regional e recebeu um convite para disputar a terceira divisão. Para isso, o clube precisava de um aposte de verbas. Encontrou com o empresário Jorge De Biasi, que passou a investir no esporte e ajudou a fundar o Grêmio Esportivo Novorizontino.

O nome Grêmio foi escolhido porque um dos fundadores era torcedor do Grêmio de Porto Alegre. O escudo foi inspirado no do Santos, pois outra pessoa ligada àquele momento tinha apreço pelo time da Vila Belmiro. Já o amarelo e o preto foram adotados como forma de homenagem à caixa de sapatos da Pima, que tinha tais cores.

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Época de ouro

É comum na cidade de Novo Horizonte o uso da imagem de Jorge Ismael De Biasi em todos os cantos. Ela aparece na garagem da torcida organizada, no centro de treinamento e até no estádio, atrás de um dos gols. É como se o dirigente, morto há 25 anos, ainda participasse de tudo.

Sob a sua tutela, o Grêmio Esportivo Novorizontino chegou à primeira divisão do futebol paulista em 1986. A ascensão foi meteórica. Depois de quatro participações sem grandes resultados, a equipe surpreendeu ao superar o Palmeiras numa das chaves que dava vaga na final da edição de 1990. Nas finais, ficou com o vice-campeonato depois de dois empates por 1 a 1 com o Bragantino.

A equipe manteve a boa fase. Em 1993, disputou novamente o quadrangular semifinal do Estadual. No ano seguinte, conquistou o título da Série C do Campeonato Brasileiro, com direito a uma goleada por 5 a 0 sobre a Ferroviária em casa. Fora de campo, o clube começou a ruir. Jorge De Biasi, então presidente, ficou doente e se afastou do cargo. O Novorizontino foi repassado à família Chedid, de Bragança Paulista. Foi o começo do fim.

Sem a paixão dos De Biasi (e o dinheiro que vinha da família), o clube se afundou em dívidas. A derrocada foi tão breve quanto a ascensão. A queda para a segunda divisão do Paulista aconteceu em 1996. Nabi Abi Chedid vendeu os jogadores mais importantes do time. Dali a três anos, o Grêmio Esportivo Novorizontino fechou as portas depois de deixar também o quadro da Federação Paulista de Futebol.

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Ele encarou até Edmundo

Marcos Rogério Veiga, o Xame-Xuga, foi um dos personagens mais marcantes da fase mais vitoriosa daquele primeiro Novorizontino. Sua história de guerra defendendo o time aconteceu em 1994. E o rival era o Palmeiras.

Quando o atacante Evair converteu um pênalti polêmico para o clube da capital, ele pulou o alambrado do Jorjão. O alvo era o árbitro João Paulo Araújo, que viu toque na mão do meia Genilson. Indignado com a marcação, Xame-Xuga preparou para atacar o árbitro, mas acabou no chão com Edmundo. No gramado, diante de 12 mil pessoas, os dois começaram a travar uma batalha, com direito a chutes desferidos por ambos.

"O jogo estava bom demais, até sair uma falta para o Palmeiras. Cruzaram na área e o Edmundo empurrou o Genilson, que encostou a mão na bola. O juiz marcou pênalti. Depois do gol, invadi o campo e em linha reta para bater no João Paulo. O Edmundo gritou e o João Paulo me derrubou em cima dele", contou.

Pela confusão, Xame-Xuga, que tinha 20 anos na época, teve de ir ao fórum e pagar um ano de cesta básica, além de ficar afastado do estádio, que correu o risco de ser interditado. Hoje, com o futebol vivo na cidade, o torcedor virou um dos diretores da Garra do Tigre.

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O novo Novorizontino

Novo Horizonte voltou a sentir o gosto do futebol na cidade somente em 2010. No ano anterior, um time foi montado na cidade para a disputa de um campeonato regional. O antigo campo da cidade passou a ficar lotado nos jogos. Foi a semente para o surgimento do Grêmio Novorizontino. Pessoas se juntaram aos ex-jogadores que haviam defendido o Grêmio Esportivo Novorizontino - entre eles Genilson Rocha, Alessandro Cambalhota e Luís Carlos Goiano.

Era preciso, entretanto, pagar a taxa de inscrição para ingressar da Federação, no valor de R$ 500 mil. Um rateio foi feito com a ajuda dos ex-atletas e da família De Biasi. A fundação do novo clube, que os locais lembram, sempre, ser algo bem diferente do antigo, ocorreu há nove anos, em março de 2010.

Como aconteceu no passado, a escalada foi rápida. O time disputou a quarta divisão em 2012 e conseguiu o acesso. Dois anos depois, ascendeu à Série A2. Na temporada seguinte, o Grêmio Novorizontino retornou à elite do futebol paulista. Na primeira divisão, os bons resultados se mantiveram. Pelo terceiro ano seguido, a equipe disputa as quartas de final do Estadual, sempre com o Palmeiras como adversário - no jogo desta noite, após o empate por 1 a 1 do último sábado, o time precisa vencer o rival, no tempo normal ou, em caso de placar igual, nos pênaltis, para se classificar para as semifinais.

À frente do clube está Genilson Rocha, o mesmo meia que colocou a mão na bola na história de Xame-Xuga. Ele ressalta que a gestão é a chave do sucesso do clube. "Eu participei de toda a construção, desde o início. Passei por todas as divisões. É preciso ter uma boa equipe de profissionais. O nosso maior sucesso é esse".

Genilson também credita o sucesso da equipe à opção de manter uma comissão técnica fixa. Quando um técnico é contratado, ele traz somente um auxiliar, como foi o caso de Roberto Fonseca no começo do ano. "Estamos há três anos com os mesmos profissionais. A gente sabe o que é o Paulista, sabe o que é prioridade, quais são as necessidades, o que não pode abrir mão".

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Calendário é entrave

Outro ponto importante é a gestão financeira. A família De Biasi, agora na figura de Roberto Biasi, sobrinho de Jorge, ainda investe no futebol da cidade. "Falam que no futebol, se tiver dinheiro, você faz as coisas. Mas se tiver só o dinheiro, não adianta. É preciso saber gerir, ter os pés no chão e cumprir as promessas", frisou.

Hoje, seis empresas da região patrocinam o time. A receita com anunciantes é de aproximadamente R$ 500 mil por ano. Nos primeiros cinco meses do ano, a folha de pagamento do time é de R$ 600 mil. A Federação repassa ao clube R$ 4 milhões por campeonato. "O Paulista é sustentável. Agora precisamos ganhar espaço no Brasileiro", destacou.

O Grêmio Novorizontino disputará a Série D do Campeonato Brasileiro pela segunda vez consecutiva. No ano passado, o time foi eliminado na terceira fase da competição que reúne 68 equipes. Por isso, disputou apenas dez jogos, contra time paulistas, mineiros, cariocas e capixabas. Há ainda a Copa Paulista, que ocorre no segundo semestre - o Novorizontino entrou em campo 12 vezes e caiu nas quartas de final.

Ou seja, o time disputou apenas 36 jogos oficiais na temporada. Uma das saídas encontradas pelo clube é montar times fortes para o Estadual e emprestar jogadores para times que disputam a Série B do Brasileirão, cujo calendário reserva 38 rodadas.

"A nossa dificuldade é de agosto a dezembro. Os atletas com contrato mais longo vão jogar a Série B. Pelo que temos observado, a Série B equivale à necessidade do Campeonato Paulista. É um modo de manter a equipe forte", disse Genilson, que ainda ressalta a importância dos empréstimos pontuais e o uso de alguns atletas da base.

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Ele vive pelo Grêmio

Quando o calendário permite e o Grêmio Novorizontino entra em campo, um chapéu de mexicano não passa despercebido na arquibancada amarela. O dono dele, Sidval Sanches Filho, o Wanninho Sanches, presidente da Garra do Tigre, comanda a torcida com os olhos quase tampados pela aba gigante. Ele nem precisa falar muito. A torcida é regida pelos seus braços inquietos.

Wanninho é o grande líder da torcida. Não é exagero dizer que, sem ele, o Grêmio Novorizontino teria bem menos apoio nos jogos. O torcedor de 51 anos cedeu o espaço da sua residência para abrigar os companheiros. É na garagem da casa que acontece o esquenta antes dos jogos. Lá, tudo remete aos times de Novo Horizonte, do Clube Atlético ao Grêmio Novorizontino.

As paredes são forradas de pôsteres e recortes de jornais. Numa sala, há centenas de camisas colocadas em ordem cronológicas, até as mais raras, como a que homenageou o Grêmio de Porto Alegre na década de 1980. Wanninho tem a história do futebol da cidade na ponta da língua. Pudera: ele faz parte dela, pois ajudou a construir o estádio em 1986.

O torcedor símbolo foi massagistas de equipes pelo interior de São Paulo, mas nunca esqueceu do time da sua cidade natal. Hoje, vive para ele de forma integral. No ano passado, por exemplo, viajou até o Espírito Santo para ver uma partida da Série D do Brasileiro.

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Um time que move a cidade

Novo Horizonte tem 36.593 habitantes, segundo dados do último censo, realizado em 2010. É a menor cidade entre todas as que têm representantes no Campeonato Paulista. Nem por isso fica atrás no quesito paixão.

Basta uma volta pelo centro para observar esse sentimento. Bandeiras amarelas e pretas ficam à mostra nas fachadas de casas e estabelecimentos comerciais. Uma banca de jornal em frente à igreja matriz, por exemplo, foi pintada com as cores do time.

Hoje, três torcidas organizadas acompanham o Grêmio Novorizontino. A maior delas, a Garra do Tigre, tem 335 sócios ativos. A maior parte deles participa das viagens às cidades do interior do Estado. No Paulistão deste ano, seis caravanas foram feitas, incluindo para São Paulo, o maior trecho, de pouco mais de 400 quilômetros.

Engana-se quem pensa que somente os jovens são torcedores assíduos. É comum pessoas de mais idade participarem dos longos deslocamentos. Muitos têm mais de 60 anos. São torcedores com lembranças do começo da década de 1970, quando o protagonismo no futebol paulista era um sonho distante.

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Paixão renovada

São esses torcedores fanáticos que criaram uma tradição em Novo Horizonte: pais fanáticos que passam a seus filhos de forma quase natural a paixão pelo futebol. Foi assim que Bruno César Ribeiro, de 30 anos, começou a acompanhar o Grêmio Esportivo Novorizontino ainda criança.

Quando o clube foi extinto, Bruno tinha dez anos. Passou toda a adolescência sem ver futebol no estádio, vizinho de sua casa. A fundação do Grêmio Esportivo, há nove anos, foi o início de um novo tempo, marcado pela relação próxima com o clube.

Não à toa, Bruno decidiu enfrentar a chuva fina para ver mais um jogo na arquibancada. Mas a partida era especial: a estreia da sua filha Beatriz num estádio de futebol, acompanhada também pela mãe, Diely Ribeiro, que mencionou adrenalina com a situação.

"Esperamos isso por muito tempo por isso. Sabemos de toda a história do futebol na cidade e hoje temos esse privilégio de ir para o estádio novamente, agora com nossa filha no colo", afirmou o torcedor. Ele esperou a tempestade passar e chegou ao estádio com o primeiro tempo em curso.

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Clube é fonte de negócios fora do futebol

A regra é clara na pizzaria Bonani: funcionário precisa vestir a camisa do Grêmio Novorizontino, do cozinheiro à atendente, passando pelo garçom e pela garçonete. Quem instituiu a determinação foi Daniela, 48 anos, dona de três restaurantes na cidade e completamente fanática pelo time.

Em um deles, ocorre a concentração de torcedores que não viajam com a torcida organizada para outras cidades. O local também é o palco das comemorações de títulos e conquistas, como as recentes, que levaram a equipe à elite do Campeonato Paulista.

Tanta gente circulando ajudou nos negócios da família e da cidade. Até os horários de funcionamento dos restaurantes são moldados ao calendário da equipe. Tudo para manter o movimento em alta e a paixão em dia.

"A cidade é muito pacata, o futebol é nosso único divertimento. Isso tudo também gera turismo, é hotel, pousada, restaurante, farmácia. Todo mundo passa pior aqui. Recebemos times de todo o Estado, recebemos torcedores. A cidade fica cheia com o futebol de volta aqui", ressaltou a comerciante.

Até mesmo o setor imobiliário é potencializado com o retorno do futebol. O elenco do time tem hoje 24 jogadores. O clube, por isso, aluga 24 casas no começo da temporada a fim de acomodá-los. A prática movimenta a cidade e faz pessoas investirem em imóveis.

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