Um gol para cada década

Na semana em que Pelé completa 80 anos, o UOL relembra o dia em que o Rei fez oito gols em uma partida

Roberto Salim Colaboração para o UOL Esporte Acervo/Antonio Lúcio

Em 21 de novembro de 1964, Pelé conseguiu uma de suas façanhas mais memoráveis: fez oito gols em uma única partida — feito inédito até então. Para comemorar o aniversário do Rei, que completa 80 anos nesta sexta-feira (23), o UOL Esporte relembra aquela partida. É um gol para cada década vivida.

Naquele sábado, o Santos aplicou uma histórica goleada de 11 a 0 no Botafogo de Ribeirão Preto, em um jogo do segundo turno do Campeonato Paulista. Foi a primeira e única vez que o Rei balançou oito vezes a rede adversária.

Como muitos dos feitos de Pelé, não há um registro em vídeo dos oito gols. E pouco se sabia sobre eles, já que na época nem mesmo o Santos tinha seus jogos filmados ou acompanhados com a intensidade de hoje pela imprensa.

Por isso, nem o próprio Pelé tinha outro registro que não sua memória para relembrar sua tarde de gala. Agora, porém, poderá rever os gols, pois um verdadeiro tesouro fotográfico (as fotos dos 11 gols) foi achado e integrará o livro "Exagero real". A publicação, sem data de lançamento, ainda está em fase de captação de recursos via abatimento do Imposto de Renda - pela Lei de Incentivo à Cultura. Para relembrar a histórica goleada e a tarde de gala do Rei, o UOL reproduz aqui algumas das histórias que estarão no livro.

Acervo/Antônio Lúcio
Arquivo pessoal/Silvia Herrera

Tesouro do passado

As fotos dos 11 gols do Santos naquela tarde foram descobertas quase que por acaso. Recentemente, Sílvia Herrera, filha do fotógrafo Antônio Lúcio, designado para cobrir aquele jogo pelo jornal "O Estado de São Paulo", encontrou quatro rolos de filme com as 88 fotos tiradas por ele.

"Mexendo nos guardados do meu pai, eu encontrei um tubo com algumas anotações. Dentro, os rolos de filme em preto e branco, usado na época", conta a filha de Antonio Lúcio, que morreu em 2000. A curiosidade a levou a pesquisar. Ela ficou surpresa quando soube que aqueles registros eram quase inéditos, pois os onze gols jamais haviam sido mostrados, nem mesmo em fotos. O jornal "O Estado de São Paulo", por exemplo, publicou apenas uma foto do segundo gol.

"E como a chuva era forte, meu pai se posicionou nas numeradas [na parte coberta da arquibancada para não molhar os equipamentos], bem no centro do campo e pegou um ângulo bem favorável. Com direito a todos os gols e ao placar final".

A existência das fotos, todas com muita qualidade, virou reportagem do "Fantástico" no ano passado. E Silvia presenteou o Rei com três dos registros. "Nossa, como eu era jovem! Quero ver as outras fotos, quero que você faça a doação delas para o Museu Pelé", disse Pelé a Silvia na ocasião.

Quando entregamos as três cópias ao Pelé, ele me disse que queria as três ampliações dos gols número 1, número 2 e número 8. Ele passava as mãos sobre as fotos como se quisesse voltar no tempo

Silvia Herrera, filha do fotógrafo Antônio Lúcio

Arquivo pessoal

Prêmio para o goleiro

Por incrível que pareça, o goleiro Galdino Machado, que tomou os 11 gols do Santos, foi considerado o melhor jogador do Botafogo-SP em campo e ganhou um relógio Mondaine como prêmio. Machado era um goleiro de respeito e já tinha até integrado a seleção paulista. Nunca esperava passar pelo que passou na Vila Belmiro.

Há dez anos, durante uma entrevista em seu apartamento em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo,Galdino Machado não escondeu o desconforto que aquele resultado ainda provocava nele. "O Pelé pegava a bola no fundo da rede e saía correndo para o meio de campo. Ele queria mais e mais gols".

Machado levou a reportagem a um campinho de terra no prédio onde morava e mostrou com muita paciência como foi cada gol sofrido. Ele não esquecia os detalhes e a fúria real. "E veja bem: eu fui eleito o melhor jogador em campo, porque entraram 11 gols, mas eu impedi outros tantos".

Ao final do jogo, Machado ganhou os prêmios das emissoras de rádio, e, no vestiário, foi consolado pelo técnico Oswaldo Brandão que o elogiou pela atuação e garantiu: "Você não teve culpa!"

Machado foi o goleiro que mais vestiu a camisa do Botafogo na história: foram 252 jogos em 11 anos de clube. Ele morreu em maio de 2015 aos 80 anos.

1º gol

Falta já cobrada para Coutinho. Cobrada a falta. Pelé corre pela meia direita. Pelé entra na área, sem ângulo para virar. Atenção, ameaçou e gooool. Pelé, número 10 nas costas, inaugura o marcador na Vila Belmiro.

Ennio Rodrigues, narrador da rádio Bandeirantes

Acervo/Antônio Lúcio Acervo/Antônio Lúcio

Provocações botafoguenses e vingança santista

Pelé não estava em uma boa fase nos meses que antecederam o confronto. Não havia participado de alguns jogos do Campeonato Paulista e não era artilheiro da competição. O Rei também não estava em campo na Vila Tibério, em Ribeirão Preto, no primeiro turno, em 6 de setembro, quando o time da casa venceu o Santos por 2 a 0, com gols de Alex e Adalberto.

Apesar de não estar em campo, Pelé teria pegado para si a responsabilidade de "vingar" os companheiros pelas provocações do time adversário.

O torcedor Evilásio Camolez, jogador das equipes de base do Botafogo, estava nas arquibancadas da velha Vila Tibério naquele dia. Ele garante que o ponta botafoguense provocou os santistas. "Olha: eu vi o Zuíno sentando na bola quase no final da partida. Ele recebeu a bola, parou, segurou, sentou na bola e levantou. Foi bonito. Além do mais, nos minutos finais, o Botafogo deu até olé no Santos", disse o serralheiro em sua oficina em Ribeirão Preto.

As provocações teriam irritado os santistas que prometeram revanche na Vila Belmiro, dois meses depois.

Botafoguense sentou ou não na bola?

O campo estava molhado, e o Zuíno pode até ter escorregado e caído em cima da bola, mas jamais teria sentado nela. E mais: não demos olé, apenas seguramos a bola nos instantes finais para garantir o resultado.

Maciel, ex-lateral esquerdo do Botafogo-SP

Eu não vi o Zuíno sentar na bola, mas vi ele e o Alex passando o pé em cima a bola, provocando os santistas. Pode ter sido sim uma vingança do Pelé, que não jogou em Ribeirão.

Carlucci, ex-lateral do Botafogo-SP

Ele era ponta-direita e fui eu quem o marcou naquele dia. Ele não ia sentar na bola na minha frente. E se tivesse sentado, eu lembraria, não é? Se ele sentou mesmo, eu estava de costas.

Lima, ex-jogador do Santos

Bronca com o técnico Oswaldo Brandão?

O centro-avante Antoninho e o lateral Maciel também não acreditam que a bronca dos santistas na revanche tenha algo a ver com Oswaldo Brandão, que era o treinador do Botafogo-SP.

"Uns três anos antes nós ganhamos bicho do Palmeiras para engrossar o jogo na Vila Belmiro contra o Santos. Os palmeirenses tinham interesse no resultado, nos hospedaram em São Paulo em um grande hotel e até prometeram um bicho que a gente não ganhava de salário nem o ano inteiro", recorda Antoninho, citando o jogo do Campeonato Paulista de 1959, que acabou 2 a 2, na Vila Belmiro, com dois gols anotados por ele.

"O técnico do Palmeiras naquela época era o Oswaldo Brandão e o time foi campeão justamente em um supercampeonato contra o Santos".

Após a partida contra o Santos, Brandão foi demitido do Botafogo-SP e contratado pelo Corinthians. Duas semanas depois, o Peixe goleou o Timão por 7 a 4 com Brandão no banco corintiano. Pelé fez quatro gols naquele jogo.

2º gol

Boa bola para Pelé pela ponta direita. Penetrou, pode driblar. Pode marcar. Goool. Sensacional! Gol de Pelé. Recebeu pela meia direita, entrou para área quando Carlucci fechou para tomar-lhe a bola, deu-lhe um chapéu, entrou para área tranquilamente e mandou a bola por sobre o arqueiro.

Ennio Rodrigues, narrador da rádio Bandeirantes

Arquivo pessoal

Só laterais na defesa botafoguense

O time do Botafogo era bom e tinha vencido os santistas no primeiro turno. Mas uma decisão tática do treinador não fez sentido para os jogadores.

Oswaldo Brandão escalou uma defesa compacta no jogo na Vila Belmiro, com quatro laterais em campo, inclusive o jovem Carlucci, então com 18 anos, que se tornaria ídolo dos botafoguenses, com o apelido de Canhão da Vila Tibério.

"Eu batia falta como ninguém. Tinha muita força com a perna esquerda, mas não esperava, sinceramente, ser escalado naquele jogo na Vila Belmiro. O primeiro tempo acabou sete a zero", relembra Carlucci que atuou naquela partida como zagueiro central.

"Eu estava mais em cima do Coutinho, mas o Pelé estava em todo lugar. Lembro que o Pepe até estava com pena e falou para o nosso lateral Ditinho: 'É Ditinho, hoje o homem está impossível'. E estava mesmo, fez gol de cabeça, de bola prensada que encobriu o Machado, de bola que bateu na trave e entrou", recorda Carlucci.

3º gol

Cobrado tiro de canto, escanteio curto para Lima. Lima para Toninho, Toninho prepara o centro para Pelé cabecear e é gooool. Outra vez Pelé, número 10.

Ennio Rodrigues, narrador da rádio Bandeirantes

Schirner/ullstein bild via Getty Images

Passeio de Cadilac antes do jogo

"Impossível" para o adversário, "diferente" para Lima, companheiro de quarto nas concentrações santistas. "O Pelé acordou [naquele sábado] e foi logo me dizendo: 'depois do café, vamos dar uma volta de carro, vamos até a Ilha Porchat?' Eu estranhei, aquilo não era comum. Nem tínhamos carro ali no alojamento. Então falei para ele: tudo bem, mas vamos com que carro? E ele respondeu: 'Vou pedir o carro do seu Jorge'", recorda Lima.

Seu Jorge, um milionário que adorava a dupla, emprestou um Cadilac Eldorado, e os dois foram passear. "Era uma coisa inocente, só um passeio, ali na Ilha, pertinho da Vila Belmiro. Fomos, demos uma volta, mas na hora de retornar ali perto da Praia de José Menino, o carro parou. Acho que o Pelé não soube manejar direitinho. O carro estava na areia, não dava para forçar. E eu pensei: só faltava essa: perder a hora do almoço [que seria servido às 11h]. Era tudo fora do normal de nossa rotina em dia de jogo".

Os dois foram "salvos" por um homem que os reconheceu. Ele aconselhou que os dois pegassem um táxi e garantiu que providenciaria um guincho para entregar o carro ao dono, que ele também conhecia. "Ufa! Chegamos a tempo do almoço e daí em diante tudo correu normalmente, até que o jogo começou... E foi aí que eu vi que o Pelé estava superinspirado", relembra Lima.

Se a aventura teve influência na atuação de Pelé, ninguém sabe, mas, após o episódio, Lima recebeu a orientação do então técnico santista Lula de sempre levar o amigo para dirigir o Cadilac do seu Jorge antes de todo e qualquer jogo na Vila Belmiro.

4º gol

Correu Pepe, levantamento. Vai subir ele, Pelé. No peito, ajeitou, chutou prensado a bola... Gooool de Pelé para o Santos. Gol de número meia dúzia.

Ennio Rodrigues, narrador da rádio Bandeirantes

Acervo/Antônio Lúcio Acervo/Antônio Lúcio

'Pelé não é humano'

Não foi só o companheiro de concentração que notou algo diferente no Rei naquele dia. "Nos meus tempos de Corinthians enfrentei muitas vezes o Pelé, mas nunca o vi fazer o que fez naquela tarde", recorda o lateral botafoguense Maciel.

"Acho que havia alguma coisa especial que o motivou a jogar tanto. Nós o marcamos com dois jogadores: um nele, outro na sobra. A defesa tinha Ditinho, Carlucci, Tiri e eu, além do Hélio Vieira, que era quarto-zagueiro e jogou de volante. Mas acho que nada ia parar o Pelé, nenhum time enfrentaria aquele Santos, naquela tarde", disse Maciel.

Ele ainda relembrou a bola que Alex mandou na trave de Gilmar, goleiro santista, quando a partida estava 0 a 0. "Já pensou? Um a zero para a gente! Mas não creio que iria mudar muito". Antoninho concorda: "A cada gol marcado, enquanto os companheiros dele comemoravam, ele [Pelé] ia até o fundo da rede, pegava a bola e saía correndo com ela e a colocava no meio de campo, pedindo ao juiz que apitasse rápido para que o jogo recomeçasse logo."

"O Pelé estava demais naquela tarde", relembra Pepe, segundo maior artilheiro da equipe santista. "Eu mesmo digo que sou o maior, porque o Pelé não é humano".

5º gol

Tranquilo dando show de bola, com Pepe correndo pela ponta esquerda, tenta o tiro cruzado. Passou a bola para Pelé. Goool. Outra vez Pelé em Vila Belmiro.

Ennio Rodrigues, narrador da rádio Bandeirantes

Acervo/Antônio Lúcio

Gol olímpico de Pepe e placar improvisado

Sempre bem-humorado, Pepe conta que destes 11 a 0 ele mesmo fez um gol olímpico. "Mas depois dos 8 gols do Rei, quem é que ia se lembrar do meu gol? Ninguém não é? Nem dos gols do Coutinho e do Toninho Guerreiro", lamentou seu Pepe, em sua cobertura na Ponta da Praia, em Santos.

Ao ver as 88 fotos do acervo de Antônio Lúcio, ele procurou com cuidado o seu gol olímpico. Ficou em dúvida, mas acabou achando a sequência do lance em que Machado não conseguiu parar a bola vinda da cobrança de escanteio.

"Desse jogo eu lembro também que muita gente disse que não havia o número onze e o homem do placar teve que improvisar o número".

Em sua narração daquele jogo para a rádio Bandeirantes, o locutor Ennio Rodrigues confirmou o fato inusitado e momentâneo: "Chegamos a 10 com o responsável pelo placar na Vila Belmiro encontrando um sério problema, não tem dez para ele colocar lá. Então ele colocou 0. Zero para o Santos, Zero para o Botafogo. Vai começar tudo de novo, pelo menos para o homem do marcador porque não tem o 10 para por".

6º gol

O ataque é perigoso. Atenção, entra Pelé, pode marcar. Errou o chute na linha de fundo, tira.... Goool. Só mesma a categoria, exuberante, extraordinária de Pelé possibilitaria a conquista desse gol.

Ennio Rodrigues, narrador da rádio Bandeirantes

Amigo não acreditou que Pelé tinha feito oito gols

Quem se preparou como nunca para ver o jogo e a volta de Pelé aos campos foi o amigo Negrelli, ex-jogador da seleção brasileira de vôlei. Era chamado de Pelé do vôlei. Apesar de esportes diferentes, Negrelli e Pelé se aproximaram. Eles treinavam juntos quando estava chovendo e a equipe santista usava o ginásio para se movimentar jogando basquete ou vôlei. Negrelli era um dos quase 10 mil torcedores presentes à Vila Belmiro em 21 de novembro de 1964.

"Naquela tarde eu estava mais preocupado em ver se o Pelé estava mesmo recuperado da contusão. Ele não vinha numa fase muito boa. Estava muitos gols atrás do Flávio, do Corinthians, na briga pela artilharia. Havia muita expectativa na Vila Belmiro. E a gente não acreditou quando o placar foi indo, indo, indo. Nas arquibancadas eu e meus amigos achávamos que nem todos os gols eram do Pelé, poderiam ser do Coutinho, eles eram muito parecidos".

Verdade. Tanto que o ponta-esquerda Pepe conta que Coutinho, a partir de um determinado ponto de sua carreira, passou a jogar com uma fita adesiva branca, um esparadrapo no pulso, para não ser confundido com o Rei.

Depois, Negrelli ficou sabendo que Pelé tinha feito mesmo oito gols e que tinha quebrado um recorde do lendário Friedenreich, que em 1928 havia balançado a rede sete vezes, na goleada do Paulistano sobre o União da Lapa, por 9 a 0.

7º gol

Penalidade máxima aponta o árbitro. Correu Pelé, bateu.. Gooool. Pelé na cobrança de penalidade máxima. Agora ele não fez a paradinha. Correu e bateu no ângulo direito da cidadela de Machado. Nove para o Santos Futebol Clube, zero para o Botofago.

Ennio Rodrigues, narrador da rádio Bandeirantes

Burro no jogo do bicho

Quando retornou para Ribeirão Preto, a delegação do Botafogo encontrou um burro amarrado na entrada do alojamento do clube. "O número do burro no jogo de bicho é o onze.", conta Antoninho. "A gozação foi tremenda".

Em tom de brincadeira, o ex-atacante disse que até enviou ao Guinness Book, o livro dos recordes, um pedido para ser reconhecido como o jogador de futebol que deu mais saídas em uma única partida oficial.

"No Botafogo, era eu que tocava a bola na saída. Então, naquela tarde, toquei 12 vezes. Pode uma coisa dessas?"

8º gol

Vai ser cobrado o escanteio por Pepe. Atenção para o balão. Corre Pelé, cabeceou....Goool. Monumental cabeceio da marca penal para o barbante de Machado. Sensacional. Pelé subiu de uma forma espetacular, como se tivesse mola nos pés.

Ennio Rodrigues, narrador da rádio Bandeirantes

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Divulgação/Foto:acervo Antônio Lúcio

O livro "Exagero Real"

Além das 88 fotos tiradas por Antônio Lúcio naquele jogo, o livro "Exagero Real", dos jornalistas Antero Greco e Roberto Salim, terá os depoimentos de personagens que entraram em campo da Vila Belmiro para jogar ao lado de Pelé ou para marcá-lo. Além daqueles que torceram contra ou a favor dos santistas, tanto no estádio como ouvindo a transmissão no radinho.

Entre esses personagens estão Lima, Pelé e Pepe, pelo lado santista; e Antoninho, Maciel e Carlucci, entre os botafoguenses.

Autor de 1.281 gols na carreira, Pelé, que confessou a Silvia Herrera, nunca ter visto os oito que fez contra o Botafogo de Ribeirão Preto, poderá reviver aqueles momentos quando o livro for publicado.

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