Fim de papo em Paris. O que o quadro de medalhas nos diz?
A queda no desempenho do Brasil no número de medalhas de ouro foi, junto com o crescimento do Uzbequistão, as principais alterações no quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de Paris na comparação com a edição de Tóquio, há três anos.
Para o Brasil, a expectativa era de repetir ou ampliar o número de medalhas de ouro conquistadas tanto na Rio-2016 quanto em Tóquio-2020, sete, e brigar pouco abaixo do décimo lugar. No Japão, o país foi 12º, empatado em ouros com Nova Zelândia, Canadá e Cuba, e logo à frente de Hungria e Coreia do Sul.
Mas para além do movimento do Brasil e a já tradicional briga entre Estados Unidos e China pelo topo, o próprio Japão teve uma queda expressiva no número de conquistas, mas manteve o terceiro lugar.
No geral, os japoneses não repetiram o desempenho alcançado nas Olimpíadas em casa, mas deram um salto significativo na comparação com o resultado antes de ser anfitrião. Passou de 12 medalhas de ouro no Rio (e, antes, sete em Londres) para 20 agora.
A França, fazendo o caminho contrário diante da torcida, melhorou bastante mas não passou da quinta colocação — mesmo com Léon Marchand brilhando na natação. Houve movimentos relevantes ainda de Coreia do Sul, Nova Zelândia e Cuba.
Por trás dos números frios da matemática olímpica, há histórias que ajudam a entender esse e outros movimentos.