Everton chegou para derrubar verdades absolutas criadas nos últimos anos. Os pontas existem, e não são apenas memórias nostálgicas em preto e branco. O brasileiro não perdeu sua essência de drible e improviso. Os apelidos não sumiram do futebol. E a seleção brasileira ainda é, sim, capaz de engajar o público.
O atacante cearense, natural de Maracanaú, é o queridinho desta edição da Copa América. Capaz de jogar uma partida decisiva, com o Brasil sob pressão, com a mesma leveza de quem brinca em uma pelada. Mas quem está por trás da construção de um novo protagonista?
Cebolinha criou vínculos especiais ao longo da carreira. Laços que não serão esquecidos pelos orgulhosos tutores e que foram revisitados pelo UOL Esporte. A gente até queria fazer mais um capítulo do "Minha História" com o Cebolinha, mas os editores acharam que seria "muito luim pala os leitoles entender a tlajetólia do pelsonagem mais quelido da galela".
A agenda cheia demais também dificultou. O Everton dos campos tem jogo contra o Paraguai em Porto Alegre, às 21h30; nas telas de cinema de todo o país, Cebolácio Menezes da Silva Júnior (sim, o Cebolinha dos gibis tem seu nome de registro) estreia o filme "Turma da Mônica: Laços".