Você acredita em coincidências? Se acreditar, essa história é sobre uma delas. Caso contrário, é só mais uma curiosidade boa de contar aos amigos na mesa do bar.
O ídolo nacional Ayrton Senna teve uma carreira brilhante na Fórmula 1 entre 1984 e 1994, quando morreu aos 34 anos durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola. É a história que todo brasileiro fã de esportes conhece. Ele foi campeão mundial pela primeira vez em 88, sua temporada inicial pilotando pela McLaren. Depois do primeiro título, Senna nunca mais deixou de ser o primeiro ou o segundo colocado, sempre no topo. Isso não aconteceu só uma vez.
Galvão Bueno é outra figura brasileira muito importante. Narrou os principais eventos esportivos das últimas décadas, sobretudo o tetra e o pentacampeonato da seleção de futebol masculino, em 1994 e 2002, e os três títulos na F1 de Ayrton Senna, de quem era amigo. Ele é conhecido pelos bordões, por ter seguido de perto as trajetórias de vários ídolos e pela forte identificação com a Globo, onde trabalha desde 1981. Ele só não fez parte do elenco na emissora num único ano.
E se eu te disser que o pior ano do Ayrton Senna na Fórmula 1 foi justamente aquele em que suas corridas não foram narradas na Globo pelo Galvão? Essa coincidência completa 30 anos em 2022. Mas só vale se você acreditar que elas existem.