"Nada pode ser pior". O lema que o Íbis carrega há tempos pode ter sido real em uma época distante. Atualmente, não condiz mais com a realidade que a equipe pernambucana vive. A brincadeira de se assumir como "o pior time do mundo" vai durar muito — quem sabe até eternamente —, mas o Íbis de hoje é mais do que isso. Nas redes sociais, mais especificamente no Twitter, o clube virou time grande: é o maior do Brasil e o quarto do mundo quando o assunto é engajamento —a avaliação é da consultoria Sportsvalue.
E por que deixar esse sucesso apenas nas redes sociais? O time, hoje, é o vice-líder de seu grupo na A-2 do Pernambucano e está bem perto da classificação para a próxima fase. O acesso e, quem sabe, o título é o primeiro de muitos passos que o Íbis (o nome uma ave de pernas longas, considerada sagrada no Egito antigo) quer dar.
"Eu costumo falar: eu gosto de perder para ser o pior do mundo? Não. Minha época de pior do mundo já foi. Pior do mundo agora é só a brincadeira, o símbolo que a gente tem. Mas trabalhamos para ganhar. A nossa intenção é chegar na primeira divisão, ver se melhoram os caminhos, os patrocínios. A última vez que jogamos na A-1 [do Pernambucano] foi em 2000. Está na hora de voltar", crava o atual presidente e neto do fundador do Íbis, Ozir Ramos Júnior.