Durante muito tempo, a Eurocopa foi vendida internacionalmente como uma versão resumida da Copa do Mundo, desfalcada apenas de Brasil e Argentina. Mas, pelo que vem acontecendo no cenário internacional, as duas seleções mais tradicionais da América do Sul estão se tornando cada dia ausências menos sentidas para o torneio do Velho Continente.
A competição, que começa hoje (às 16h, de Brasília) com a partida entre Itália e Turquia no estádio Olímpico de Roma, e vai até o dia 11 de julho, reúne aquilo que de melhor existe no futebol atual.
As últimas quatro seleções campeãs do mundo (Itália, Espanha, Alemanha e França) estarão nos gramados da Euro, assim como três dos quatro vencedores mais recentes do prêmio de melhor jogador do planeta (Cristiano Ronaldo, Luka Modric e Robert Lewandowski).
Dos 11 titulares da "seleção do mundo" elaborada pela FifPro, o sindicato internacional dos jogadores, seis estão a postos para o torneio. E dois deles, o lateral direito inglês Trent Alexander-Arnold e o zagueiro holandês Virgil van Dijk, só acompanharão a disputa pela TV porque estão machucados.
Faltando só 17 meses para a Copa do Qatar de 2022, a Euro não é apenas a competição que vai entregar um valioso troféu para uma das suas 24 seleções participantes. O torneio é também a melhor prévia que qualquer equipe poderia ter para entender o que esperar do Mundial do próximo ano.