Nem o rubro-negro mais otimista poderia imaginar o que estava prestes a acontecer naquele dia 10 de junho de 2019. Naquela tarde, o Flamengo apresentou Jorge Jesus como técnico. E mudou tudo no futebol brasileiro.
O Mister chegou sisudo, assustou pelo nível de cobrança nos treinos, mas entendeu rapidamente que exigência era exatamente o que aquele elenco do Flamengo precisava. Das apostas no treino ao pagode regado a churrasco depois das atividades, o português se ajustou à malemolência carioca e virou lenda.
Em pouco mais de cinco meses, JJ transformou um Flamengo que não engrenava em uma máquina de jogar futebol. Com um elenco recheado de craques, o luso ajudou a colocar fim a um jejum que já durava 38 anos. Com o título da Libertadores na mão, o técnico deixou a condição de mortal para entrar na galeria de ídolos eternos de um clube que aprendeu a amar o português mais rubro-negro do mundo.
O UOL mergulhou nos bastidores desse relacionamento que coroou o primeiro português campeão da Libertadores, que até hoje faz sombra aos técnicos do Flamengo e acabou com qualquer receio que o futebol brasileiro tinha com treinadores estrangeiros.