Mulher brasileira com mais medalhas
"É uma honra, né? Eu me sinto privilegiada diante de tantas coisas que poderiam acontecer, e tantas pessoas que poderiam ter sido escolhidas pra estar aqui. Eu tô aqui, eu consegui, então realmente é uma honra gigantesca poder partir da porcentagem de mulheres que está cada vez mais vencendo e hoje poder trazer mais um resultado pro meu esporte, pro meu país, é incrível."
Torcida
"É muito bom, porque eu sempre quero orgulhar minha mãe. Eu sei que ela já sente orgulho de mim fazendo qualquer coisa, mas eu vivo ginástica, né? Isso aqui é a minha vida, então ela tá me assistindo, tá aqui torcendo por mim, orando e pedindo, sabe, pra que dê tudo certo, é maravilhoso. Acho que a melhor pessoa que poderia estar aqui é a minha mãe. Eu tô muito orgulhosa de ter feito tudo certo."
Incentivar as outras ginastas
"Sim, é uma briga. Assim, né, todo mundo quer vencer, todo mundo quer estar no pódio, mas é muito legal saber que, por mais que você queira vencer, as outras também estão torcendo por você e você também tá torcendo por elas. Eu acho que o esporte é isso, sabe? É você levantar a pessoa que tá ali do seu lado, mas também não perder o seu, sabe? Tá concentrada ali no seu, mas vibrar, torcer e ficar grata pela pela outra também. Eu acho que o meu grupo foi sensacional, assim, a gente se ajudou bastante na torcida mesmo, e nossa, foi demais. Eu acho que foi a primeira, tá sendo a primeira competição onde eu consigo assistir todas as meninas, porque normalmente eu fico mais fechada, eu não olho muito, e eu tô vivendo Paris, então eu tô aproveitando cada momento, e tá sendo demais, assim, poder torcer, vibrar e voltar com mais uma metalha, né?"
Se tornar a maior medalhista olímpica do país
Eu penso, não vou mentir, não. Porque eu quero estar, não pódio, né? Mas o resultado é consequência. Eu tenho que fazer a minha parte para estar lá. Eu preciso fazer a minha parte. E esse é o foco.