A maior atleta olímpica do Brasil é uma mulher. Uma mulher preta, que precisou operar três vezes o mesmo joelho antes de chegar ao auge. Uma mulher que como muitas outras, foi criada por uma mãe solo que pedia a benção de Deus da arquibancada da Arena Bercy. E Ele atendeu.
Rebeca, hoje, é a melhor do mundo porque ela ganhou da melhor de todas. A brasileira é medalha de ouro no solo, última prova de ginástica artística dos Jogos Olímpicos —e provavelmente a última apresentação no aparelho em sua carreira.
Dona Rosa Santos comandou as arquibancadas lotadas de bandeiras do Brasil. A união tinha um único objetivo: mandar energias positivas para que saísse a sexta medalha olímpica para nossa melhor ginasta. E ela veio ao som de funk, como a gente gosta.
Rebeca Andrade chega ao topo vindo da periferia de Guarulhos, de um projeto social.
Rebeca Andrade saiu de casa ainda criança, adiou todos os sonhos por lesões.
Rebeca Andrade é um fenômeno, um furacão, um colosso, um mulherão que temos a sorte de acompanhar de perto, de torcer e dizer:
Tá vendo essa aí dando espetáculo em Paris? Rebeca Andrade é brasileira!