O mundo aos seus pés

Rebeca Andrade bate Simone Biles no solo, é ouro e se torna maior atleta olímpica brasileira da história

Demétrio Vecchioli do UOL, de Paris Elsa/Getty Images

A maior atleta olímpica do Brasil é uma mulher. Uma mulher preta, que precisou operar três vezes o mesmo joelho antes de chegar ao auge. Uma mulher que como muitas outras, foi criada por uma mãe solo que pedia a benção de Deus da arquibancada da Arena Bercy. E Ele atendeu.

Rebeca, hoje, é a melhor do mundo porque ela ganhou da melhor de todas. A brasileira é medalha de ouro no solo, última prova de ginástica artística dos Jogos Olímpicos —e provavelmente a última apresentação no aparelho em sua carreira.

Dona Rosa Santos comandou as arquibancadas lotadas de bandeiras do Brasil. A união tinha um único objetivo: mandar energias positivas para que saísse a sexta medalha olímpica para nossa melhor ginasta. E ela veio ao som de funk, como a gente gosta.

Rebeca Andrade chega ao topo vindo da periferia de Guarulhos, de um projeto social.

Rebeca Andrade saiu de casa ainda criança, adiou todos os sonhos por lesões.

Rebeca Andrade é um fenômeno, um furacão, um colosso, um mulherão que temos a sorte de acompanhar de perto, de torcer e dizer:

Tá vendo essa aí dando espetáculo em Paris? Rebeca Andrade é brasileira!

Elsa/Getty Images
Ricardo Bubolin

Simone Biles

"A Rebeca é incrível. Ela é uma rainha. Estávamos muito animadas. Decidimos demonstrar nosso respeito. A Jordan disse que deveríamos fazer, e eu disse que sim. É por isso que fizemos. Era o correto a ser feito. Eu amo a Rebeca. Ela é absolutamente incrível, como pessoa e como ginasta. Só tenho coisas boas a dizer sobre ela. Ela me mantém em pé. Acho que a longevidade dela no esporte será muito longa. Estou ansiosa para ver o que ela conseguirá no futuro. Acho que vai levar um tempo para ela relaxar, como todos nós, mas ela é incrível", sobre a reverência no pódio.

Reprodução/Instagram @daiane_gs_

Daiane dos Santos

"É importante a gente lembrar a importância da pessoa preta pro esporte brasileiro e mundial. As três melhores no solo são mulheres pretas. A gente tem a nossa Rebeca com a medalha de ouro num momento de ataques de preconceito racial. A Rebeca falou sobre representar o todo. Sim, ela representa a todos, mas a representatividade de 56% de uma nação, que é excluída e subjugada. Quando ganha, é pertencente. E quando não ganha?. Hoje, a gente tem esse brinde com três mulheres pretas", em depoimento na TV Globo.

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Dona Rosa, oito filhos e seis medalhas olímpicas

Dona Rosa está em Paris há uma semana. É sua primeira viagem internacional. A ex-doméstica atravessou o Oceano para conhecer o melhor da França, ir ao Louvre e ver obras de arte como as executadas por sua filha na Arena Bercy. As duas não puderam se ver muitas vezes. Uma vez, na área internacional da Vila dos Atletas, tradicional local de encontros familiares, e outra no jeitinho brasileiro, após a medalha de prata no salto.

Essa história só termina com seis medalhas olímpicas, porém, porque Dona Rosa existe. Em uma conversa depois da terceira cirurgia no joelho direito de Rebeca, Dona Rosa convenceu a filha a não desistir. Ela pediu que a ginasta ao menos voltasse aos treinos. Se não se sentisse bem, seria recebida com todo carinho da família na volta à casa, em Guarulhos.

Rebeca tinha 20 anos e aceitou. "Essa conversa foi quando ela desmoronou. Quando ela realmente desistiu. Eu e ela, as duas, chorando. Mas me veio uma luzinha. Tive de deixar um pouco o lado de mãe, quando ela chorava dizendo que queria voltar para casa, e virar para o lado de incentivadora, dizendo a ela que ao menos se desse mais uma chance. Que tentasse voltar aos treinos e sentisse seu corpo. Ela ouviu. Dois dias depois me ligou, contente, dizendo que tinha treinado e resolvido ficar no Rio. Falou: 'O joelho não está doendo!'. Ela se recuperou muito rapidamente", conta Rosa.

Uma das características destacadas em Rebeca, diz ela, é escutar conselhos — e absorver. "Naquela conversa, eu falei com ela para não desistir antes de tentar, para só então decidir se iria parar ou não. Que às vezes temos obstáculos que precisamos vencer. Não sei o que deu em mim, mas algo me dizia que ela iria conseguir."

Rebeca é filha de Ricardo, primeiro marido de Rosa, com quem teve cinco filhos. Do segundo casamento, são mais três. "A Rebeca é a quinta, dos oito. Sempre ouviu os mais velhos e mostrou responsabilidade, determinação." São seis homens e duas mulheres, entre 35 anos e 17.

Mike Blake/REUTERS Mike Blake/REUTERS

Um recorde moldado em uma viagem na Via Dutra

A vitória de Rebeca é, também, a vitória da maneira como nós, brasileiros, aprendemos a fazer ginástica. Convidada para treinar no Flamengo ainda criança, pegou a Via Dutra e repetiu o caminho feito por Diego e Daniele Hypolito uma década e meia antes. Desde muito cedo, foi tratada como joia, olhada com carinho pelo clube e pela Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).

Aos 12 anos, já era a melhor ginasta do país, campeã brasileira em 2012, à frente da Daniele Hypolito e Jade Barbosa. Poderia ter ido aos Jogos Olímpicos de Londres aos 13, ainda mais jovem do que Rayssa Leal, vice-campeã olímpica de skate, veio a Tóquio, e teria chances reais de brigar por medalha. Mas a ginástica impõe uma idade mínima, para preservar crianças e adolescentes, e a estreia teve que esperar até o ano em que Rebeca fez 16 anos, 2015.

Só que, junto com o ano da maioridade esportiva, vieram também as lesões. Em 2015 mesmo, a primeira, que a deixou fora do Pan de Toronto (CAN) e do Mundial de Glasgow (ESC) daquele ano. Em 2016, já chegou à Olimpíada do Rio cotada para uma medalha. Foi terceira da fase de classificação no individual, mas se desequilibrou emocionalmente após falhar nas barras assimétricas. Com erros na trave e no solo, ficou apenas na 11ª colocação.

Em Tóquio, os fatos convergiram para que ela saísse consagrada pela primeira vez. Incluindo as pedras que encontrou pelo caminho. A ginasta brasileira sofreu novas lesões em 2017 e 2019. Essa última, um ano antes da data em que estava marcada originalmente a Olimpíada de Tóquio-2020, realizada em 2021. Essa lesão quase custou sua participação olímpica. Machucada, não foi ao Mundial em que o Brasil falhou em se classificar como equipe.

Mas o adiamento dos Jogos por causa da pandemia do coronavírus foi benéfico e Rebeca ganhou um ano a mais para se preparar para o Campeonato Pan-Americano, em junho, que a classificou para Tóquio-2020. No Japão, já impressionou no treino de pódio, um spoiler do que seria a competição, e depois brilhou na fase de classificação, ficando atrás apenas de Simone Biles. A norte-americana desistiu dos Jogos após uma final individual e abriu caminho. Rebeca foi campeã do salto, o primeiro ouro da história da ginástica feminina para o Brasil, e prata no individual geral.

O gostinho de quero mais apareceu e perdurou por três anos.

Hannah McKay/REUTERS

Entre patrocinadores, descanso e muito suor

Já com duas medalhas no peito, Rebeca chegou a Paris como o grande nome da delegação brasileira, mas ainda dividindo a conta bancária com a mãe. Era mais um conforto do que falta de maturidade.

Desde as Olimpíadas de Tóquio, criou-se uma equipe por trás de Rebeca que só aumentou ao longo de três anos. Com uma coleção de patrocinadores que não paravam de chegar (ela chegou a Paris com surpreendentes 18 empresas em sua lista de apoios), e com eles novos compromissos publicitários, Rebeca passou a ter a agenda e a carreira cada vez mais profissionais.

Muito por conta das cirurgias de joelho, ela tem restrições de treinamento. Não precisa mais treinar pesado diariamente, até porque nem seria saudável. Ela já tinha treinado pouco (para os padrões da ginástica) para Tóquio por causa das lesões, mas o modelo foi replicado no ciclo olímpico francês por conta do sucesso.

Nos últimos três anos, Rebeca competiu pouco, se poupou no solo e no salto sempre que pôde, e passou a testar o que faria no grande palco, os Jogos Olímpicos de Paris. A preocupação era como ela encararia um torneio tão longo quanto as Olimpíadas.

Quando entrou para fazer sua rotina no solo, que deu a Rebeca sua medalha de ouro desta edição, já tinha se apresentado 16 vezes antes em Paris. Todas em tensão máxima, sem poder errar. Foram cinco nas eliminatórias, oito nas finais por equipes e do individual geral, e mais quatro nas finais por aparelhos. Isso sem contar o treino de pódio, tão intenso quanto.

Quando as Olimpíadas de Paris chegaram, Rebeca e a comissão técnica já sabiam o que precisava ser feito. Bastava repetir, com uma leve melhora técnica, tudo que havia sido feito no Mundial de 2023. Foram cinco medalhas naquela competição. Em Paris, só não repetiu o feito na trave.

GABRIEL BOUYS/AFP GABRIEL BOUYS/AFP

A coleção

  • A primeira

    Teve um gostinho de "quero mais". Ela havia avançado à final do individual geral em Tóquio na segunda colocação, só atrás de Simone Biles, que abriu mão da final -- e, depois, daquela Olimpíada. Caminho aberto para um ouro, que não veio por 0,135. Ainda assim, a prata foi a primeira medalha da ginástica artística feminina do Brasil em Olimpíadas.

    Imagem: Ricardo Bufolin/CBG
  • A segunda

    Veio três dias depois, também em um ginásio vazio por causa da pandemia, em Tóquio. Conservadora nas eliminatórias, Rebeca apresentou seu arsenal para ganhar o ouro no salto: um Amanar e um Cheng. Mesmo repertório da norte-americana MyKayla Skinner, exibições evidentemente melhores, e o primeiro ouro das mulheres brasileiras da ginástica, o segundo no geral.

    Imagem: Ricardo Bufolin/CBG
  • A terceira

    É a mais importante, historicamente, para a ginástica brasileira, porque não dependeu só do talento extraordinário de Rebeca. O bronze por equipes conquistado já em Paris, na terça, só veio, claro, porque o Brasil tem Rebeca. Mas também porque ela se juntou a outras quatro ginastas fundamentais, que fizeram diferença pela medalha: Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Julia Soares.

    Imagem: Ricardo Bufolin/CBG
  • A quarta

    Nela, exigiu como nunca da maior de todos os tempos. Simone Biles deixou a final do individual geral em Paris dizendo que nunca se sentiu tão estressada competindo como contra Rebeca, que chegou perto do seu melhor, na melhor apresentação da vida nos quatro aparelhos. Ganhou uma prata que teve gosto de ouro.

    Imagem: Ricardo Bufolin/CBG
  • A quinta

    A quinta medalha foi a mais tranquila de ser conquistada, no sábado (3), a prata no salto. Diante de uma Simone Biles realizando os saltos mais difíceis do mundo sem errar, Rebeca preferiu não arriscar um novo salto, fez o básico, como sempre muito bem feito, e ficou com o vice-campeonato com boa margem sobre as demais.

    Imagem: Stephen McCarthy/Sportsfile via Getty Images
Alexandre Loureiro/COB Alexandre Loureiro/COB

Ela pode aumentar essa lista?

Rebeca olhou para seu técnico, Francisco Porth, sentado logo atrás da reportagem do UOL, quando disse, em entrevista coletiva, que não pretende fazer uma prova de solo nunca mais. O clima leve entre eles deixava claro que era uma brincadeira, mas que não começava ali.

Rebeca parece, definitivamente, não querer mais competir no aparelho. Por conta das três cirurgias, o treinamento provoca dores e preocupações que ela não precisa mais ter. "Eu não preciso provar mais nada a ninguém", afirmou na entrevista coletiva em que anunciou essa vontade, após a final do salto.

Campeã mundial, campeã olímpica, o mundo sabe que Rebeca é fenomenal no solo. E não precisa continuar sendo. A não ser que dê um "tchan" na cabeça dela, como ela disse várias vezes, o solo sai de sua programação. Talvez a trave entre no pacote. No mínimo, segue competindo nas assimétricas —única prova em que não foi à final em Paris. E possivelmente no salto. O futuro vai dizer.

No salto, se continuar fazendo o que fez nas Olimpíadas, vai ser sempre candidata à medalha. No ano que vem, ainda deve tentar homologar o Andrade, o salto que levaria seu nome e que, se bem executado, a coloca em condições de brigar pelo ouro em qualquer competição a qualquer tempo.

Nas assimétricas, o sarrafo está alto na disputa pelo ouro, mas a nota da medalhista de bronze é acessível para a brasileira, ao menos nesse momento. Até Los Angeles, muita água vai rolar. Mas, se Rebeca seguir em alto nível, o recorde de seis vai virar sete, oito...

REUTERS/Hannah Mckay

Frustração na trave

A medalha poderia ser a sétima de Rebeca e a quinta só aqui em Paris, mas uma decisão polêmica da arbitragem na final da trave a deixou em quarto lugar. Ainda que o público no ginásio, principalmente os torcedores brasileiros, tenha vibrado ao fim da apresentação de Rebeca, como se fosse para levar a medalha de ouro, o lugar justo para a brasileira seria com prata ou bronze. Ela perdeu uma conexão, exatamente a mais importante de sua série.

Uma nota de execução (nota D) é composta pela soma das pontuações de cada elemento feito na série. Mas há uma bonificação quando eles são feitos em conjunto, sem uma parada para a ginasta se reequilibrar. Rebeca não caiu, mas precisou fazer essa parada para se recompor em uma linha que tinha uma reversão para frente, um salto anel e um flic. Fez só a reversão, adiou o salto anel, e não executou o flic.

Sozinha, essa conexão completa bonificava a série de Rebeca em 0,4. Tanto que ela teve 6,1 de nota de partida nas outras três apresentações em. Hoje, teve 5,7. O problema foi essa nota de execução. Rebeca, que teve 8,4 nas eliminatórias, hoje ficou com 8,233 mesmo com uma série sem falhas. Ela acabou perdendo a medalha para Esposito, da Itália, que somou 14,000 graças a uma nota da execução de 8,200.

No entender de membros da comissão técnica do Brasil, na comparação entre as duas apresentações, a da brasileira foi mais bem executada, então não faz sentido ela ter tido só 0,033 de vantagem sobre Manila. Merecia no mínimo 0,1 a mais do que a rival, o que valeria o bronze.

A prova foi apertada, com Rebeca somando 13,933, Manila com 14,000 e a chinesa Yaqin Zhou, que tem de longe a maior nota de dificuldade, chegando a 14,100 apesar de um grande desequilíbrio. O ouro acabou no peito da italiana Alice D'Amato, com 14,366.

Hannah McKay/REUTERS Hannah McKay/REUTERS

Na lista dos melhores

Rebeca Andrade tem seis medalhas Olímpicas e vai ocupar um hall da fama ao lado de grandes nomes do Brasil. Ela está no topo, mas o ranking tem peso, viu?

Robert Scheidt: o velejador tem cinco medalhas. Ganhou duas medalhas de ouro (Atlanta em 1996 e Atenas em 2004), duas de prata (Sidney em 2000 e Pequim em 2008) e um bronze (Londres em 2012).

Torben Grael: o velejador conquistou 5 medalhas no total. São dois ouros (Atlanta em 1996 e Atenas em 2004), uma de prata (Los Angeles em 1984), e dois bronzes (Seul em 1988 e Sidney em 2000).

Serginho: o líbero e ídolo do vôlei tem quatro medalhas. Duas de ouro (Atenas em 2004 e Rio de Janeiro em 2016) e duas de prata (Pequim em 2008 e Londres em 2012)

Isaquias Queiroz: o atleta da canoagem tem 4 medalhas olímpicas - e ainda vai competir em Paris. Até agora, é um ouro (Tóquio em 2021), duas pratas (ambas no Rio de Janeiro em 2016) e uma de bronze (também no Rio).

Gustavo Borges: nosso nadador fez história nos Jogos Olímpicos. Ele conquistou duas medalhas de prata (Barcelona em 1992 e Atlanta em 1996) e duas de bronze (Atlanta em 1996 e Sidney em 2000)

Marcelo Ferreira: mais um atleta da vela marcando seu nome nessa lista. Foram dois ouros (Atlanta em 1996 e Atenas em 2004) e um bronze (Sidney em 2000).

Bruninho, Giba, Dante e Rodrigão: Eles têm três medalhas: um ouro (Atenas 2004 para Giba, Dante e Rodrigão, Rio de Janeiro 2016 para Bruninho) e duas pratas (Pequim em 2008 e Londres em 2012).

Ricardo e Emanuel: agora é a vez do vôlei de praia entrar no hall da fama. A dupla ganhou um ouro (Atenas em 2004), uma prata ( Sidney em 2000) e um bronze (Pequim em 2008).

No décimo lugar da nossa lista temos um empate entre três esportes:
Rodrigo Pessoa: do hipismo, com um ouro (Atenas em 2004), e dois bronzes (Atlanta em 1996 e Sidney em 2000);

Fofão: a levantadora do vôlei brasileiro ganhou três medalhas: um ouro (Pequim em 2008) e dois bronzes (Atlanta em 1996 e Sidney em 2000);

Cesar Cielo: seu recorde mundial da natação sobreviveu a mais uma Olimpíada e o atleta tem três medalhas: um ouro (Pequim em 2008) e dois bronzes (Pequim em 2008 e Londres em 2012).

Mike Blake/REUTERS Mike Blake/REUTERS

Os medalhistas brasileiros

  • Larissa Pimenta (bronze)

    A chave é acreditar: Larissa é bronze no judô depois de muita gente (até uma rival) insistir que ela era capaz.

    Imagem: Wander Roberto/COB
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  • Willian Lima (prata)

    Dom e a medalha de prata: Willian sonhava em ganhar a medalha olímpica, e com seu filho na arquibancada. Ele conseguiu.

    Imagem: Wander Roberto/COB
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  • Rayssa Leal (bronze)

    Tchau, Fadinha. Oi, Rayssa: Três anos depois da prata em Tóquio, brasileira volta ao pódio em Paris e consolida rito de passagem.

    Imagem: Kirill KUDRYAVTSEV / AFP
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  • Equipe de ginástica (bronze)

    Sangue, suor e olho roxo: Pela primeira vez na história, o Brasil ganha medalha por equipes na ginástica artística. E foi difícil...

    Imagem: Ricardo Bufolin/CBG
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  • Caio Bonfim (prata)

    Buzina para o medalhista: Caio conquista prata inédita na marcha atlética, construída com legado familiar e impulso de motoristas.

    Imagem: Alexandre Loureiro/COB
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  • Rebeca Andrade (prata)

    'Paro no auge': Rebeca leva 2ª prata, entra no Olimpo ao lado de Biles, Comaneci e Latynina, e se aposenta do individual geral.

    Imagem: Rodolfo Buhrer/Rodolfo Buhrer/AGIF
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  • Beatriz Souza (ouro)

    Netflix e Ouro: Bia conquista primeiro ouro do Brasil em Paris após destruir favoritas e ver TV.

    Imagem: Alexandre Loureiro/COB
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  • Rebeca Andrade (prata)

    Ninguém acima dela: Rebeca ganha sua quinta medalha olímpica, a prata no solo, e já é recordista em pódios pelo Brasil.

    Imagem: Stephen McCarthy/Sportsfile via Getty Images
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  • Equipe de judô (bronze)

    O peso da redenção: Brasil é bronze por equipes no judô graças aos 57kg de Rafaela Silva.

    Imagem: Miriam Jeske/COB
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  • Bia Ferreira (bronze)

    A décima: Bia Ferreira cai para a mesma algoz de Tóquio, mas fica com o bronze e soma a décima medalha para o Brasil.

    Imagem: Richard Pelham/Getty Images
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  • Rebeca Andrade (ouro)

    O mundo aos seus pés: Rebeca Andrade bate Simone Biles no solo, é ouro e se torna maior atleta olímpica brasileira da história.

    Imagem: Elsa/Getty Images
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  • Gabriel Medina (bronze)

    Bronze para um novo Medina: Renovado após problemas pessoais e travado por mar sem onda, Medina se recupera para conquistar pódio olímpico.

    Imagem: Ben Thouard / POOL / AFP
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  • Tatiana Weston-Webb (prata)

    Ela poderia defender os Estados Unidos, mas fez questão de ser brasileira e ganhou a prata de verde e amarelo

    Imagem: William Lucas/COB
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  • Augusto Akio (bronze)

    Com jeito calmo, dedicação e acupuntura, Augusto Akio chegou ao bronze. Mas não se engane: ele é brasileiro

    Imagem: Luiza Moraes/COB
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  • Edival Pontes (bronze)

    Bronze sub-zero: Edival Pontes, o Netinho, conheceu o taekwondo quando ia jogar videogame; hoje, é bronze na 'categoria ninja'

    Imagem: Albert Gea/REUTERS
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  • Isaquias Queiroz (prata)

    Esporte de um homem só - Isaquias Queiroz segue soberano na canoagem e se torna 2º maior medalhista brasileiro da história olímpica.

    Imagem: Alexandre Loureiro/COB
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  • Alison dos Santos (bronze)

    Piu supera tropeços em Paris, mostra que estava, sim, em forma e conquista seu segundo bronze olímpico.

    Imagem: Michael Kappeler/picture alliance via Getty Images
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  • Duda e Ana Patrícia (ouro)

    Dez anos depois do título nos Jogos Olímpicos da Juventude, Duda e Ana Patrícia são coroadas em Paris

    Imagem: CARL DE SOUZA/AFP
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  • Futebol feminino (prata)

    Prata da esperança - Vice-campeã olímpica, seleção feminina descobre como voltar a ganhar e mostra que o futuro pode ser brilhante.

    Imagem: Alexandre Loureiro/COB
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  • Vôlei feminino (bronze)

    Evidências - Programada para o ouro, seleção de vôlei conquista um bronze que ficou pequeno para o que o time fez em Paris.

    Imagem: REUTERS/Annegret Hilse
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