Há 18 anos morando em Maringá, no Paraná, e dirigente do principal time de vôlei da cidade, Ricardinho, um dos maiores levantadores de vôlei que seleção brasileira já teve, vive calmaria. Ele mesmo define o momento como paz e amor.
É algo que quem lembra do jogador genioso, tido como indisciplinado e brigão dentro e fora das quadras, dificilmente esperava. Mas a idade traz grandes aprendizados. Aos 44 anos, aposentado há dois, o vovô Ricardinho divide seu tempo no isolamento para cuidar do pequeno Lorenzo, de um ano e cinco meses.
Nessa entrevista que o UOL Esporte publica, o campeão olímpico fala da família, defende o presidente Jair Bolsonaro, lembra da briga com Bernardinho e que se sentiu sozinho quando mais precisou de um amigo por perto e de seu papel naquela geração, a mais vitoriosa da história do vôlei — no Brasil e no mundo.
"Giba era sempre o bom moço, o bonitão, o galã. Por mais coisas de errado que fizesse, era sempre tido e visto como o bom moço. Tive que assumir o ônus e bônus da minha personalidade para seguir em frente. Assumir ser o vilão".