Morreu hoje (14) o ex-jogador colombiano Freddy Rincón, aos 55 anos.
Presente em três edições da Copa do Mundo (1990, 94 e 98), era uma das maiores estrelas da história do futebol de seu país: vestiu a camisa do Real Madrid e de quatro grandes clubes brasileiros. Virou ídolo do Corinthians, em que foi o capitão da conquista do primeiro Mundial de Clubes, em 2000.
Rincón não resistiu aos ferimentos causados por um acidente de carro na madrugada de domingo (10) para segunda-feira no bairro San Fernando, na cidade colombiana de Cali. O veículo em que o ex-jogador viajava ultrapassou um sinal vermelho e se chocou, mais ou menos às 4h30, com um ônibus em alta velocidade. Os dois veículos ficaram bastante danificados.
O ex-jogador foi hospitalizado com traumatismo craniano e passou por cirurgia, mas não houve evolução favorável do quadro durante a internação. Sua morte foi confirmada no início da madrugada de hoje pela Clínica Imbanaco, onde o ex-jogador estava internado.
Rincón deixa como legado uma carreira marcada por 169 gols em 675 jogos por oito clubes e por sua seleção, talento, liderança, títulos (muitos títulos) e um temperamento único, de quem não levava desaforo para casa e acumulou polêmicas ao longo dos anos —incluindo uma ligação com o narcotráfico, que atrapalhou sua carreira e o fez ser preso no Brasil (ele foi inocentado). Já está na história.