Ícone de um clube que surpreendeu e encantou a todos no início dos anos 2000, Adhemar pode dizer que leva consigo o São Caetano por onde passa. Irreverente e sincerão, o ex-atacante, hoje com 50 anos, acumulou causos ao longo de mais de 20 anos de carreira como jogador profissional.
Ao UOL, recordou quando xingou ao telefone um ídolo do Palmeiras e da seleção brasileira ao receber a oferta para jogar pelo São Caetano. Além disso, lembrou que foi descrente quando ouviu o projeto da diretoria do clube do ABC —que montava, naquele momento, o elenco que seria vice-campeão da Copa João Havelange (2000), Brasileirão (2001) e Libertadores (2002).
"O objetivo era chegar, em cinco anos, na Primeira Divisão do Paulista e do Brasileiro. Eu ri por dentro porque o time quase caiu pra Bezinha e o cara falou pra mim que queria jogar o Brasileiro. Era uma ousadia", comentou.
Orgulhoso por nunca ter atuado em um grande clube do Brasil, o maior artilheiro da história do Azulão também contou como convenceu Túlio Maravilha a voltar ao Botafogo para que ele, enfim, virasse titular no time de São Caetano do Sul.
A passagem pela Alemanha também rendeu risadas. Incluindo a saia justa ao ser confundido com um empresário pela sua estatura de "jogador de pebolim" e o dia em que uma das suas brincadeiras nas concentrações quase matou de susto uma promessa bielorrussa na concentração do Stuttgart. "O cara caiu no chão e começou a espumar a boca. Achei que tinha matado o russo."