O novo rebaixamento do Vasco decreta uma Série B em 2021 com uma composição inédita: cinco dos 20 times da competição já foram campeões brasileiros na elite. Botafogo e Coritiba também caíram neste ano e farão companhia aos remanescentes Cruzeiro e Guarani.
É um grupo de times que envolve muita tradição, entre taças conquistadas e craques de seleção brasileira revelados, além de uma grande parcela de torcedores do país. No início de uma nova década, pode ser, então, um marco na história da Segundona, tanto do ponto de vista esportivo como do mercado.
Se o Guarani está habituado à disputa, os demais ainda precisam entender as particularidades dessa divisão e assimilar, antes de tudo, a realidade financeira que os cerca. A perspectiva é de queda abismal em seus rendimentos. Por outro lado, a TV Globo se anima com um produto revigorado, que tende a ganhar espaço na grade em horário nobre dedicado ao futebol.
Em campo, tudo indica que a vida também não será fácil para o quinteto. Além de competir entre si —até clássico do Rio vai rolar, afinal!—, eles precisam superar adversários que estão se preparando há tempos para o acesso, com gestões organizadas, que prometem ser pedras na chuteira dos clubes mais tradicionais, na disputa pelas quatro vagas. Seria essa uma Super Série B?