O UOL Esporte tentou contato com a família de Tereza, que não quis se manifestar fora dos autos. Já o comentarista enviou um comunicado à reportagem dizendo não ser "santo", reconhecendo que seu relacionamento não era saudável e apresentando acusações - e os registros de ocorrência contra Tereza - após ter o seu caso riscado e afirmar que um cartão foi utilizado sem autorização [aqui, o registro sobre o carro riscado e o registro sobre uso de seu cartão de crédito].
Confira o posicionamento de Alê na íntegra:
"É sabido que, nesta semana, surgiram nas redes fatos expondo a mim e à minha família, contendo informações parciais sobre o meu divórcio.
Não sou santo, como nenhum santo há na relação que tive - e que se desfez.
O término do meu casamento me fez demonstrar que meu relacionamento não foi saudável, mas claramente houve excessos de ambos os lados.
Boletins de ocorrência devem ser vistos como são: relatos unilaterais interessados. E, nesse ponto, há desses boletins lançados tanto contra mim que nunca foram para frente, assim como há outros por mim registrados contra minha ex-esposa.
Afirmo que nunca houve agressão física ou ameaça disso - mas sempre agressões verbais mútuas, quase sempre por questões financeiras e ciúmes.
Áudios parciais que vazaram foram descontextualizados de quando e como foram falados, em uma covarde tentativa de sugerir agressões físicas e/ou ameaças. Em um deles, quando no início do processo de separação afirmei que iria separar as contas correntes do então casal, utilizei o termo de efetuar uma "sangria" (termo comum a qualquer comerciante que se refere ao procedimento de retirada não programada de dinheiro do caixa). A discussão era, como sempre, financeira e a interpretação dada a isso é um factóide.
Retirado do seu contexto, a colocação nas redes sociais foi manobra estudada e bastante maliciosa para sugerir uma realidade que jamais houve. É uma atitude de desespero face ao calor de um litígio judicial que está em curso.
Meu carro foi, recentemente, riscado (com imagens que comprovam o fato e devido registro junto autoridade policial); compras foram feitas sem utilização utilizando mecanismos de segurança de meu cartão de crédito (o que já foi objeto de registro policial e terá consequências); áudios de ameaças foram enviados para mim; mas isso é matéria para ser entregue aos tribunais.
Desde a tomada de iniciativa de me divorciar, passei a ser atacado de todas as formas, mas o que pegou, mesmo, foi a manobra de me afastar de minha filha. Utilizar uma adolescente como moeda de barganha é algo absolutamente condenável.
Por isso o meu justo desabafo. A questão patrimonial não deveria interferir na relação pai x filha. Mais uma vez deixo claro: absolutamente todos os relatos de agressões que teriam feito jamais sugerem quaisquer violências físicas, senão ALEGAÇÕES de ofensas verbais - que sempre foram MÚTUAS. O único elemento que possa sugerir isso foi tirado de um contexto de discussão sobre gastos e finanças pessoais. É uma covardia e um discurso que "joga" para as redes sociais.
Todas as denúncias não se converteram em qualquer processo, com exceção da feita recentemente, que está em curso e será respondida.
As redes sociais estão repetindo uma briga de casal que ocorre como desdobramento do divórcio e com a discussão sobre a guarda e visitação com minha filha. Estou em desconstrução e cometi alguns excessos, até em razão das circunstâncias deste fim de relacionamento que resumo acima.
Encaminho para publicação, com essa nota, inúmeras imagens de postagens feitas pela minha ex-esposa me tendo como exemplo de marido, pai e padrasto, tirada de momentos felizes que vivemos. Tempos em que, por vez ou outra, tivemos desavenças e boletins de ocorrência e percalços, tirados de ânimos exaltados.
Eu torno a desabafar: sinto falta de minha filha e nunca deixarei de lutar contra todas as forças que tentam (e conseguem) afastá-la."